Adapec monitora abrigos especialmente em minas de garimpos abandonadas.
A Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec/Tocantins) realiza até a próxima quarta-feira, 27, ações de controle da raiva dos herbívoros nos municípios de Jaú do Tocantins, Palmeirópolis e São Salvador, localizados na região sul do Estado.
O inspetor de defesa agropecuária, José Pereira Veloso, afirmou que, nesta região, a Agência está monitorando e cadastrando abrigo de morcegos hematófagos, especialmente em minas de garimpos abandonadas que têm se tornado abrigo para esta espécie.
A equipe da Adapec também está realizando atendimento a notificações de sugadora de morcegos em bovídeos e outros animais, controle populacional de morcegos hematófagos da espécie Desmodus rotundus, principal transmissor da raiva na zona rural, além de capturas noturnas em currais com uso de armadilhas.
Já os produtores rurais destes municípios recebem orientações sobre a importância da vacinação antirrábica dos herbívoros para prevenção da enfermidade, cuidados com manuseio dos animais suspeitos e formas de transmissões para o homem.
Notificação
Os produtores devem informar, à Adapec, os casos de suspeitas de animais com sintomas de raiva ou sinal de sugaduras, entrando em contato com o escritório mais próximo ou por meio do Disque Defesa no 0800 063 11 22.
Os produtores também devem obrigatoriamente notificar os casos de doença confirmadas. A notificação pode ser feita pelo link https://www.to.gov.br/adapec/notificacao-de-doencas-em-animais/uhfvinr77o, seguir as instruções, preencher as informações e clicar em concluir. A Adapec receberá o registro de forma imediata e providenciará uma equipe para ir até o local fazer o atendimento.
Sintomas
O animal infectado pelo vírus da raiva apresenta alguns sintomas como: isolamento do restante do rebanho, apatia, perda de apetite, salivação abundante e dificuldade para engolir. Com a evolução da doença, há movimentos desordenados, tremores musculares, ranger de dentes, decúbito lateral com movimentos de pedalagem, dificuldades respiratórias, asfixia, levando assim o animal ao óbito que ocorre geralmente entre três e seis dias após o início dos sinais.