Pelo menos 83 ações são oriundas da Operação Ponte de Papel que investiga supostos desvios de mais de R$ 400 Milhões de construção de pontes e rodovias do Estado.
O Ex-governador Marcelo Miranda (MDB-TO), solicitou gratuidade da justiça ao alegar custas de R$ 14,5 mil apenas em recursos. Na solicitação, MM alegou que não trabalha, não exerce mandato eletivo e nem recebe por estar presidente estadual do MDB.
Diante do pedido, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins, desembargador João Rigo Guimarães, solicitou prova da insuficiência financeira de Miranda, que após o pedido, resolveu pagar as despesas e o recurso subiu para o STJ, em ação de R$ 2,5 milhões.
Das 145 ações que responde na justiça, 83 são oriundas da Operação Ponte de Papel que apura possíveis desvios de dinheiro na construção de pontes, rodovias e outras obras públicas. A operação da Polícia Federal visa combater uma organização criminosa que atuava dentro do Governo do Tocantins e é suspeita de desviar recursos destinados à execução de obras públicas e construção de pontes e rodovias no estado.
Os valores gastos pelo estado nas obras investigadas chegaram a R$ 1,4 bilhão. A suspeita é que 30% dessa quantia foram desviados. Também já foi ouvido dentro das investigações da mesma operação, o ex-governador Siqueira Campos.