Tocantinópolis - TO
TOCNOTÍCIAS Vocês Fazem a Notícia, Nós Apenas Divulgamos!
Siga-nos
Facebook Youtube Twitter
Linha

Cai índice de Contaminados Por Hanseníase no Estado do Tocantins

Data do post: 29/11/2011 23:16:20 - Visualizações: (1049)

O número de casos registrados de hanseníase no Tocantins caiu 4,6%, de 2009 para 2010. Em 2009 foram contabilizadas 1.126 pessoas contaminadas, e em 2010 1.074 casos. Esse ano, caso permaneça no mesmo ritmo, a tendência também é de queda.

hanseniase           Até o último dia (24), a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) registrou 849 casos notificados. Para a gerente do Núcleo de Hanseníase da Sesau, Adriana Regina, a redução de casos é uma tendência nacional.

         Segundo Adriana Regina, há duas relações para esse declínio. Primeiro, ela explica, caminha-se para o controle da doença. "Mas precisamos ainda trabalhar os municípios silenciosos ou sem nenhum caso. Estamos falando de uma doença crônica que tem uma evolução lenta." Segundo ela, a Sesau orienta, faz reuniões e dialoga com os municípios para que eles possam fazer mobilização, panfletagem e educação em saúde, principalmente nas escolas. "A idéia é orientar e falar sobre a hanseníase. Orientar que ela ainda existe e eliminar esse preconceito. As pessoas têm informações erradas de que a hanseníase é uma doença que cai braço, perna. Na verdade, é uma doença na pele que afeta os nervos e pode causar atrofia."

          TRANSMISSÃO

       A gerente do Núcleo de Hanseníase explicou que é preciso haver diagnóstico precoce, acrescentando que profissionais de saúde também devem estar atentos se há algum paciente com hanseníase.

        Ela explicou que a transmissão se dá pelas vias respiratórias. "Os pacientes que estão com a hanseníase tipo multibacilar tem uma carga de bacilos tão forte que quando fala e tosse elimina essas bactérias", detalhou Adriana Regina, ressaltando que para ser contaminado pela doença é preciso um contato prolongado com a pessoa doente e que ainda não iniciou o tratamento, já que contatos esporádicos não provocam risco. O tratamento pode ser de seis meses a um ano, dependendo da forma como tiver a doença.

Fonte: Isabelle Bento/JT