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Professores da Universidade Federal do Pará Aprovam Greve

Data do post: 16/05/2012 00:19:53 - Visualizações: (674)

Mais de 32 mil estudantes vão ficar sem aula. Outras 46 instituições devem entrar em greve no país.

Professores da Universidade Federal do Pará (UFPA) aprovaram, nesta terça-feira (15), o indicativo de greve para a próxima quinta (17). A reunião aconteceu no hall da reitoria da universidade e seguiu a orientação do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), que também prevê greve em outras 46 instituições de ensino superior do país.

De acordo como professor da Associação dos Docentes da UFPA (Adufpa), Gilberto Marques, os demais professores da instituição estão insatisfeitos com o governo por conta do descumprimento do acordo salarial, que previa reajuste de 4% no salário-base, na reestruturação da carreira até 31 de março deste mês, além da incorporação de gratificações. Com o descumprimento do acordo, os professores acumulam dois anos sem aumento nos salários e estão indignados.

“Queremos a reestruturação da carreira acadêmica e a valorização do trabalho docente. É importante frisar que a greve também é pela valorização do ensino superior público de qualidade”, explicou o professor Gilberto Marques. Ele acrescenta que falta vontade do governo federal para atender as reivindicações da classe. "O Governo não nos deu nenhum retorno e não sinalizou qualquer entendimento com a categoria. O jeito mesmo é greve, pois ela é a nossa alternativa em defesa de salários dignos e valorização do trabalho docente", finalizou.

Atualmente, a UFPA conta com 2.154 docentes, distribuídos em 11 campi. A última greve da categoria foi em 2005 e durou cerca 112 dias. Com a paralisação, mais de 32 mil alunos da universidade vão ficar sem aulas.

“Estou no último ano de curso e sinto-me prejudicada, pois, embora a universidade me garanta a graduação no final deste ano (2012), as matérias que seriam ministradas no período que se encontra a greve serão aplicadas no retorno da mesma em um curto período. Ou seja, só estudaremos o essencial”, conta a estudante de psicologia, Ludmilla cunha.

Do G1