Além dos incômodos causados pelos veículos pesados que pioram a situação da Estrada do Arroz, o lixão municipal sem aterro sanitário e sem coleta seletiva, a 15 quilômetros de Imperatriz, deixa o problema ainda mais grave.
Com a instalação de uma indústria de papel e celulose na zona rural de Imperatriz, no sul do Maranhão, o tráfego de veículos pesados na estrada que dá acesso ao município de Cinelândia aumentou muito nos últimos anos.
A Estrada do Arroz tem cerca de 45 quilômetros de chão batido. Só um pequeno trecho sem asfalto apresenta melhores condições de tráfego. Um morador do povoado Esperantina reclamou da falta de assistência em serviços básicos na área de saúde e educação. A principal reivindicação, porém, diz respeito às condições da estrada. "Estamos muito carentes transportes, por cauda das condições da estrada", disse o morador da região, Joaquim Viana.
A via também dá acesso ao lixão da cidade. Perto de 200 toneladas são jogadas todos os dias no terreno, que fica a apenas 15 quilômetros do centro de Imperatriz. Não existe aterros sanitários nem projeto de coleta seletiva e dezenas de catadores se misturam aos urubus para recolher qualquer tipo de material que pode ser vendido nas indústrias de reciclagem.
Voltamos ao lixão depois de um mês que a TV Mirante flagrou crianças e adolescentes catando lixo em condições insalubres. Desta vez, os menores não foram vistos, mas outras irregularidades como o transporte de pessoas nos caminhões, em cima do lixo, foram constatadas. A TV Mirante tentou, por telefone, contato com a Secretaria de Infraestrutura e com a Secretaria de Articulação da Região Tocantina, mas não obteve sucesso.
(G1)
