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Em Tocantinópolis Polícia Faz um Limpa no Bairro Alto Bonito e Prende Quatro Pessoas por Furto e Receptação

Data do post: 06/06/2012 00:17:03 - Visualizações: (2949)

Há muito tempo essas criaturas assombram os moradores daquele humilde Setor, um dos mais antigos desta cidade. Os irmãos Arlem Pereira Rodrigues (Manin) e Allem Pereira Rodrigues, não são parecidos somente na compleição física e nos nomes, os são também nas artes criminosas de toda natureza.

         Há muito tempo essas criaturas assombram os moradores daquele humilde Setor, um dos mais antigos desta cidade. Os irmãos Arlem Pereira Rodrigues (Manin) e Allem Pereira Rodrigues, não são parecidos somente na compleição física e nos nomes, os são também nas artes criminosas de toda natureza.

        “Manim” é possuidor de uma enorme ficha criminal merecedora de um verdadeiro Oscar da criminalidade, onde estão enumerados furtos, roubos, receptações e posse de entorpecentes. O segundo, menor em tamanho, é mais velho que o primeiro, também não fica atrás, o seu passado criminoso revela além de furtos, roubos, desacato, ameaça, uso e posse de entorpecentes consta também um homicídio quando tinha apenas 13 anos de idade, na época o infrator matou com um golpe certeiro de facão o próprio padrasto, que segundo ele estava espancando sua mãe.

         Em outra peripécia aprontada por Allem, o mesmo foi preso por furto e como tem o porte físico pequeno conseguiu mesmo machucando a mão tirar a algema enquanto estava preso a uma longarina na entrada da delegacia onde  aguardava a chegada do delegado para ser ouvido. Ao perceber que Allem havia fugido os agentes começaram uma caçada ao meliantes nas matas por perto, mas, Allem disse que desceu tranquilamente pela rua: “sai pela rua mesmo de boa, fiquei entocado e me apresentei dois dias depois”, confessou o acusado.

         As passagens dos dois pela delegacia local são tantas que se juntasse os antecedentes dos dois, daria uma imensa lista de ações delitivas.

        Allem Pereira Rodrigues, 20 anos de idade, e  Arlem Pereira Rodrigues (Manin), 19 anos de idade,  ambos solteiros, desocupados e residentes no Setor Alto Bonito, foram presos na manhã do primeiro dia deste mês após furtarem espingardas de pressão em uma das barracas de tiro ao alvo no festejo do bairro onde moram. Allem Pereira foi pego com a boca na botija, pois estava com uma das espingardas na hora de sua abordagem, disse aos representantes da lei que conseguiu a arma em pagamento a “uma longa noite de amor que teve com um funcionário da barraca”. Já Manin, com sua experiência profissional de sempre, contou que caiu de laranja, pois nada tinha com a história.

          Mas, a polícia ainda está além dessas histórias sem pé e nem cabeça. Logo que os dois elementos foram detidos, os policiais começaram um trabalho de investigação e encontraram o restante dos objetos furtados na casa de João Paulo Chaves de Sousa 23 anos, solteiro, natural de Tocantinópolis, ajudante de pedreiro, e na residência de Gleicio Pereira de Sousa 23 anos, solteiro, carregador, natural de Caxias/MA.

         João Paulo contou ao Delegado de Polícia que a princípio Manin lhe ofereceu a espingarda de pressão, mas como estava sem dinheiro não quis o produto, depois pediu que guardasse em sua casa que posteriormente voltaria para buscá-la. Gleicio em sua defesa argumentou que Manin lhe entregou a arma para que levasse até um comerciante naquele bairro, como não encontrou o destinatário deixou o objeto com um funcionário, mas minutos depois o empresário retornou dizendo que devolvesse ao remetente, já que tinha informação da ilicitude da espingarda.

        Allem Pereira, Arlem Pereira, João Paulo e Gleicio Pereira foram presos em flagrante delito, os dois primeiros por furto e os outros por receptação de coisa furtada. Os quatros tiveram o direito ao pagamento de fiança para responder ao processo em liberdade, mas como não tinham dinheiro, passarão todo o festejo do Alto Bonito na cadeia vendo o sol se pôr e nascer quadrado. O que não será ruim para clientes e barraqueiros daquelas festividades que terão alguns dias de sossego até que a Justiça os coloque de volta as suas rotinas laborais e ilegais.