Nas amostras adquiridas e nas análises preliminares feitas e divulgadas pela UFT e pela Saneatins foram identificadas duas espécies de cianobactérias, sendo que uma lança neurotoxinas e a outra hepatotoxinas. No caso das neurotoxinas, sua composição causa a morte de animais, fato ainda não detectado no Lago de Palmas, pois não encontraram nenhum animal morto no local.
Na segunda-feira serão colhidas novas amostras para avaliar a toxidade das algas encontradas, que serão enviadas por avião para um laboratório especializado em Recife (PE), para análise antes de 24 horas depois de colhidas.
A preocupação é que a água, mesmo tratada, não trata a toxina. Por isso, a Defesa Civil manterá a interdição das praias até que os resultados definitivos sejam concluídos pelo laboratório de Recife.
Órgãos presentes
Estiveram presentes na reunião representantes da Secretaria de Saúde, do Naturatins, da Perícia Criminal, da Coordenação de Saneamento, da Secretaria Municipal de Saúde, da Emergência Ambiental do IBAMA e da Defesa Civil Estadual.
Sobrevôo
A Defesa Civil e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente farão, na tarde desta sexta-feira, 8, um sobrevôo sobre o Lago e a Estação de Tratamento de Esgoto da Saneatins e suas proximidades, local onde foi encontrada maior concentração das algas, para acompanhamento do problema.
Secom/TO