Na DEPOL local, a vitima afirmou que Dacilene Ribeiro Oliveira e Gislene Leal da Cruz foram às praticantes de tais atos criminosos contra sua pessoa.
Segundo Claudia, as perseguições das duas agressoras começaram ainda no sábado (10), quando a mesma estava no festejo do Bairro Alto Bonito, e as duas mulheres se sentaram em uma mesa próxima a dela para provocá-la, sendo que uma delas já teria tido um caso amoroso com seu ex-companheiro. Após isso as duas chegaram às vias de fato e foram contidas pelos presentes.
Na manhã do dia seguinte a vítima disse que saiu de casa em sua motocicleta para ir até o Povoado Ribeirão Grande Pedro Isaias comprar uma galinha caipira e no caminho cruzou com um veículo de cor preta que ao perceberem que a motoqueira era Cláudia fizeram a volta e passaram a persegui-la tentando derrubá-la da moto com o carro. Cláudia disse que acelerou bastante para fugir das duas ocupantes que eram as mesmas que tivera a discussão na noite anterior.
A vítima disse que passou da fazenda onde iria comprar a galinha caipira e conseguiu chegar até a entrada da fazenda de seu Joaquim, seu ex-sogro e pai de uma das acusadas “Gislene” irmão de seu ex-companheiro cujo estão em processo de separação na justiça.
Ao descer da moto para abrir uma porteira Cláudia contou que Gislene a empurrou e a derrubou no chão e as duas passaram a agredi-la com murros pelo rosto e corpo e acertando-lhe vários golpes de capacete. Enquanto gritava por socorro a vítima disse ter sido salva por um homem conhecido por Walter e também pelo proprietário da fazenda senhor Joaquim. Claudia contou ainda que as duas crianças que estavam dentro do veículo no banco detrás choravam muito. Ao ser levantada a vitima ligou para a polícia que a conduziu para o hospital municipal onde foi atendida e ficou tomando soro e medicamentos, pois é hipertensa e sofre de outros problemas cardíacos.
Já na segunda-feira (11), a vítima se dirigiu até o IML, orientada por seus advogados, para os exames de corpo delito para que sejam instaurados os processos administrativos e judiciais cabíveis a fim de proteger a sua integridade física e psicológica.
As duas agressoras também estiveram no local realizando o mesmo procedimento.