Para chegar até Tocantinópolis, Chico César desceu no aeroporto de Marabá e de lá foi de carro até o local do show, uma viagem que ele considerou longa, mas lembrou uma frase do poeta Milton Nascimento, “Todo artista tem que ir aonde o povo está”, da música “Nos Bailes da Vida”.
Chico César falou dos desafios de cada lugar do Brasil. “Celebremos a cultura brasileira em toda a sua potência”. E no seu show ele mostrou os estilos de forró, de seresta e as canções de alusão à África. Ele cantou músicas como “Mama África”, “Mand’Ela”, “Respeitem Meus cabelos, Brancos”, e o clássico de Geraldo Vandré,“Caminhando e Cantando”. O show teve a participação especial da cantora Lídia Matos, da Bahia, que estava no acordeom.
Durante o show, Chico César mostrou sua intimidade com as palavras, e quando alguém lhe pediu para cantar uma determinada “música”, ele disse: “Não me peça dálias, se trago orquídeas para você”. Após o show, ele recebeu os fãs que queriam com ele conversar ou tirar fotos.
Mas o público adorou, como Rayssa Carneiro, uma maranhense que reside em Tocantinópolis há dois anos e curte Chico César. Ela teve a oportunidade de conversar com ele e de dançar. “Na realidade a FLIT Tocantinópolis está nos proporcionando uma oportunidade especial e espero que isto se repita mais vezes”.
A professora Maria do Socorro Mendes, filha de Tocantinópolis e que atualmente reside em Imperatriz, Maranhão, foi visitar a cidade para participar da FLIT e assistir o show. “Gosto de Chico César porque ele assume a sua identidade e ele mais do que canta, é um cidadão brasileiro”. Socorro também ressaltou que a FLIT valorizou a área da Beira Rio. “A FLIT trouxe arte e cultura para todas as pessoas, que tiveram a oportunidade de comprar livros e de se encontrarem”.
Seduc/TO