Segundo a gerente de imuno-preveníveis da Secretaria da Saúde, Maria de Lourdes Miranda Borges, cuidados simples que fazem parte da rotina da comunidade, pode ser fundamental quanto o assunto é prevenção.
Para a gerente, o Estado está de parabéns quanto à conscientização das pessoas que procuraram os postos de vacinação e pela mobilização dos municípios que fizeram suas estratégias e conseguiram realizar a campanha com sucesso. “O público que visamos na campanha são os cardiopatas, neopatas, hepopatas, doentes emolídeos, imuno-deprimidos, anêmicos falciformes, crianças de seis meses a dois anos, indígenas, pessoas acima de 60 anos, profissionais da saúde que lidam diretamente com atendimento ao público e gestantes”, afirmou, acrescentando que as pessoas que se encaixam no perfil e não fizeram vacinação na campanha, podem pedir encaminhamento médico e ter acesso à medicação.
Além da vacina para a prevenção, o Tocantins executa o plano estratégico do Ministério da Saúde, para monitorar o aparecimento da doença. Segundo Maria de Lourde, o Hospital Geral de Palmas e o Hospital Osvaldo Cruz, também na capital são os responsáveis por este monitoramento. “Quando o paciente chega com sintomas que sugerem a síndrome respiratória agudo-grave, o hospital coleta secreção nasal do paciente, envia para nós e fazemos o encaminhamento para o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, para analisar o material, enquanto o resultado da análise não sai estes pacientes ficam mantidos de forma isolada e os profissionais que tem contato com eles são equipados para se protegerem”, explicou a gerente, acrescentando que o Tocantins tem medicamento para tratar a influenza, inclusive o H1N1 e que a população não deve se assustar, pois a doença é considerada de circulação normal.
Prevenção
Além da vacina, a população, segundo Lourdes, pode se prevenir com ações simples como: lavar as mãos com água e sabão (depois de tossir ou espirrar; depois de usar o banheiro, antes de comer, antes de tocar os olhos, boca e nariz); evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies; usar lenço de papel descartável; proteger com lenços a boca e nariz ao tossir ou espirrar; orientar para que o doente evite sair de casa enquanto estiver em período de transmissão da doença (até cinco dias após o início dos sintomas); evitar aglomerações e ambientes fechados (deve-se manter os ambientes ventilados); é importante que o ambiente doméstico seja arejado e receba a luz solar, pois estas medidas ajudam a eliminar os possíveis agentes das infecções respiratórias; restrição do ambiente de trabalho para evitar disseminação e hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, ingestão de líquidos e atividade física.
Secom/TO