Li uma matéria na edição do dia 15 de setembro onde minha conduta à frente do Executivo Municipal de Nazaré foi colocada sob suspeita na tentativa de colocar a opinião pública contra nossa administração, patrocinada por pessoas que sempre detiveram o poder em nossa cidade, e que, após perdê-lo, busca, sem sucesso, de todas as formas, impossibilitar que busquemos condições de vida melhor para nosso povo.
Segundo a matéria, para provocar o grupo do Deputado Moreira, nossa gestão estaria realizando um verdadeiro quebra-quebra dos bens públicos deixando pelos 20 (vinte), repito, 20 (vinte) anos em que o Deputado Moreira mandou na cidade, citando como exemplo a suposta destruição de uma praça para a construção de uma creche, afirmando que isso teria causado uma intensa revolta da população local, já que a referida praça era cartão postal da cidade e que nossa gestão estaria sendo considerada como a pior do município.
Os fatos distorcidos, vergonhosamente, por quem se diz dono da verdade e que tem a obrigação, pelo menos em tese, de informar, estão em todo o escopo da matéria. Quem conhece Nazaré sabe que a Praça Padre Bruno, aquela que fica em frente à Igreja Matriz e que rodeia a Escola Municipal 21 de Abril, continua intacta, ou melhor, com uma iluminação mais clara e com a lanchonete em pleno funcionamento, portanto, nosso cartão postal, que é a Igreja Matriz Nossa Senhora de Nazaré, construída pelo saudoso Padre, com ajuda da população, está preservada. Afinal, e a outra praça, aquela da polêmica, onde fica? Situa-se na Rua Goiás, entre as Ruas Rui Barbosa e 27 de Setembro. Com uma área de mais de 9.000 m²(nove mil metros quadrados), chama-se João Sanches de Carvalho.
Tudo começou porque nossa gestão, esta que para o renomado jornalista Franklim está sendo considerada como a pior de todas, conseguiu recursos junto ao FNDE, na ordem de R$ 1.330.000,00 (hum milhão, trezentos e trinta mil reais) para a construção de uma creche. Precisávamos de um terreno central, dotado de infra-estrutura como asfalto, água, energia, com inclinação inferior a 3% (três por cento) e com titularidade e domínio público. Mas uma vez chamamos a atenção para quem conhece Nazaré. Qual o terreno mais apropriado? Solicitamos a vistoria do engenheiro responsável pela autoria do projeto Marcelo Gomes para proceder a escolha do melhor local, sendo escolhido parte do terreno da praça João Sanches de Carvalho. Vejam só, parte da praça. Aprovado o projeto e liberado o recurso começou uma verdadeira batalha jurídica e política para a não utilização do terreno. Tudo porque, ao redor da praça, que antes era um campo de futebol, chamado Rei Bené, ficava a residência do Deputado Moreira (ex-prefeito 1989/1992), que é esposo da Dona Rosely (ex-prefeita por dois mandatos 2001/2008), que é cunhada da Dona Maria de Lourdes (ex-prefeita 1993/1996) e do Vereador Vander (filho do senhor Lourivaldo, que também é ex-prefeito 1997/2000 e morava no local até tempos atrás). Como pode ser notado o coração do poder de Nazaré nos últimos 20 (vinte anos) residia ali, de frente para uma praça, enquanto as crianças da cidade, aquelas que as mães precisam trabalhar diariamente para retirar seu sustento, ficavam a mercê de terceiros ou até mesmo sozinhas para que seus pais pudessem buscar o pão de cada dia, porque os mandatários não se importavam em buscar recursos para a construção de uma creche.
O Ministério Público instado a se manifestar sobre o caso, após receber denúncias vindas de alguns populares e políticos simpatizantes da oposição, manifestou-se favorável à construção, depois de uma minuciosa apuração dos fatos, coisa que o doutor jornalista esqueceu de mencionar. Mais uma vez mostramos a forma parcial das notícias ou dos fatos veiculados na referida matéria.
Acreditamos que o povo de Nazaré sabe o que estamos fazendo, prova disso é o índice de popularidade cada vez mais crescente que nossa gestão vem conseguindo, tanto dentro da cidade quanto nas cidades vizinhas. Aqui trabalhamos, embora lutando sempre contra forças escuras advindas das mais diversas formas, como fruto da concentração de poder político e financeiro de décadas em nosso município.
Temos apenas 33 meses de mandato e já chegamos algumas conquistas. Passemos a citar algumas obras e as fontes de recursos. Obras construídas e que estão sendo construídas com recursos federal:
Obras com Recursos Estaduais: Posto de Saúde Brejinho;
Obras com Recursos Próprios:
Climatização das salas de aula da Escola 21 de Abril e Escórcio Rego e várias outras ações e atividades que buscam melhorar cada vez mais a qualidade de vida de nosso povo.
Temos uma cidade que completará 53 anos e não temos um prédio próprio para sediar a Prefeitura Municipal. Para construí-lo estamos fazendo uma espécie de poupança. O terreno, de propriedade do município, foi transferido sem fundamentação legal, dois anos antes do final do mandato anterior a particulares. Buscamos na justiça a reintegração da posse do imóvel de quase2.000 m². Foi concedida a liminar e vamos iniciar a tão sonhada construção. Gostaríamos de convidar, de antemão e a público, o nobre jornalista, para que no dia 23 de junho de 2012, possa presenciar um momento histórico em nossa cidade, que será a inauguração de nossa Prefeitura.
O povo de Nazaré sabe o que quer, não precisamos que pessoas, não credenciadas e com interesses estranhos, tentem denegrir a imagem de quem trabalha e sempre trabalhou para conseguir construir uma carreira política sem padrinhos, sem sobressaltos e solidificada na esperança de contribuir com dias melhores para nossa população.
Voltando ao título da matéria UM EXCÊNTRICO NO PODER, vamos ao significado da palavra excêntrico: extravagante, ridículo, esquisito. Também já fui chamado de louco quando resolvi encarar sozinho e com o apoio do povo os dois grupos que sempre disputaram o poder em Nazaré. No entanto, esquisito é a veiculação de matéria sem citar a fonte, dando a entender que o que está escrito é de sua autoria, como é o caso da matéria da mesma edição das folhas 06 e 07, intitulada O dom de línguas Parte I e O dom de línguas parte II, em que aparece uma foto do nobre jornalista, sendo que o verdadeiro autor do texto não é citado, portanto, plagiado. O verdadeiro autor é Ronald Watterson, e está postado no endereço eletrônico http://www.sadoutrina.com/doutrina/96-dons-espirituais.html?start=10.
Agora vamos ao significado da palavra plágio. Segundo o dicionário Aurélio, é assinar ou apresentar como sua, obra artística ou científica de outrem. A origem etimológica da palavra ilustra o conceito que ela carrega: vem do grego (através do latim) 'plágios', que significa 'trapaceiro', 'oblíquo'. Portanto, trapaceiro, de interesses dúbios, são as pessoas que utilizam o poder da informação para desinformar ou ainda, para ludibriar pessoas ou instituições sérias.
Fica aqui meu lamento, por ter um profissional da imprensa que se presta a tais papéis, deixando de lado o importante papel que esta traz para a nossa democracia.
Clayton Paulo
Prefeito de Nazaré, eleito com 1 voto de diferença, graduado em Pedagogia, Pós Graduado em Administração Escolar, Pós Graduado em Supervisão Educacional, Graduando em Administração de Empresas pela Unb.
