Eles se passavam por funcionários da médica para pegar itens de grife. Valores de roupas e acessórios chegavam a até R$ 14 mil, em Goiânia.
A Polícia Civil apresentou uma quadrilha presa suspeita de aplicar golpes em lojas de grife em Goiânia. Três pessoas, sendo duas mulheres e um homem, foram detidas na quarta-feira (13). Segundo a polícia, os suspeitos usavam o nome de uma médica conhecida dos lojistas para pedir a entrega de roupas, óculos e relógios de marcas famosas, mas não pagavam pelos produtos.
Em um dos pedidos feito pela quadrilha, o valor total chega a R$ 14.207,10. Dentre as peças, havia um item com preço superior a R$ 1 mil.
De acordo com a Polícia Civil, as duas mulheres eram as responsáveis por ligar nos estabelecimentos. Elas se passavam por representantes da médica. Já o homem preso, que é irmão de uma das suspeitas, é apontado como o responsável pelo transporte das mercadorias. Ele se apresentava nas lojas como um mototaxista de confiança da cliente da loja.
“Ela falou: ‘Olha, quero tal marca, em tal tamanho, então separa que o motoboy de confiança dela [médica] vai levar’”, conta uma das vítimas, o administrador Rodolfo Rocha. Conforme relata a empresária Renata Mendanha, os suspeitos demonstravam conhecer bem os produtos e tinham pressa em levá-los: “Eles agem muito rápido, de repente já estão lá dentro da sua loja”.
O esquema só foi descoberto quando a quadrilha contratou um mototaxista, que segundo a polícia não sabia do golpe, para buscar produtos em uma ótica. Os vendedores desconfiaram que o homem realmente fosse funcionário da médica e acionaram os policiais.
Segundo apurou a Polícia Civil, as mercadorias eram revendidas em uma loja que funcionava na casa dos próprios suspeitos, no Jardim Europa. Parte das roupas foi encontrada no local. Uma das vítimas, a empresária Juliana Costa, afirma ter recuperado sete peças dentre as 29 roubadas pelo grupo.
O trio foi encaminhado ao 20º Distrito Policial de Goiânia.