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Goiás Tem 4 Cidades em Relatório das Maiores Taxas de Mortes Por Armas

Data do post: 15/05/2015 15:00:36 - Visualizações: (667)

Pesquisa da ONU aponta os índices de violência entre 2010 e 2012. Os quatro municípios goianos da lista estão no Entorno do Distrito Federal.

G1 GoiásQuatro municípios de Goiás aparecem em um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) que aponta as cidades com as maiores taxas médias de homicídios e de óbitos por armas de fogo entre 2010 e 2012. As cidades são Valparaíso de Goiás, que aparece na 30ª posição, seguida por Luziânia, na 34ª posição, Alexânia, em 79º, e Águas Lindas de Goiás, na 84ª colocação, todas localizadas no Entorno do Distrito Federal.

A pesquisa foi divulgada pela Organização da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), na quarta-feira (13). O relatório destaca Goiás como um dos oito estados que superaram a taxa de 30 óbitos por arma de fogo a cada 100 mil habitantes e por ter duplicado o número de vítimas em relação à pesquisa anterior. Além disso, aponta o estado como o responsável por impulsionar o crescimento de 44,9% de vítimas na região Centro-Oeste.

O secretário de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO), Joaquim Mesquita, afirma que dois fatores influenciam os números. “São municípios que têm um crescimento populacional muito acentuado e um desenvolvimento urbano intenso. Todas as cidades que têm esse crescimento populacional e esse desenvolvimento urbano acelerado ela, infelizmente, tem problemas de criminalidade, não só no Entorno do Distrito Federal, como em qualquer região metropolitana”, diz.

Além disso, a SSP argumenta que nos três últimos anos houve uma queda de quase 17% no número de homicídios nas cidades goianas do Entorno do DF. Em 2014, 640 pessoas foram assassinadas.

A dona de casa Sharlene Ricardo Veloso é uma das pessoas que sabe exatamente o que representam esses dados. Ela tenta superar a perda da filha, Victória Maria Veloso Casimiro, assassinada aos 18 anos na porta de casa. “Só aceitamos porque temos Deus, a certeza de que ela está bem. Se não, não estaríamos aqui”, diz.

Fonte: G1 Goiás