Inácio Ribeiro Diniz foi preso pela Polícia Militar. Ele foi flagrado em um terreno próximo ao bairro do São Raimundo.
Um idoso identificado como Inácio Ribeiro Diniz, de 80 anos, foi preso nesta quinta-feira (28) pela Polícia Militar. Ele é suspeito de ter abusado sexualmente de sua neta de apenas 14 anos. Segundo informações da delegada Janaína Cardinale, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (Dpca), para onde o caso foi encaminhado, o idoso estava em companhia da adolescente, que estava semivestida, em sua residência, quando foi flagrado pelos policiais em um terreno próximo ao bairro do São Raimundo, em São Luís.
“O PM que trouxe o suspeito disse que não presenciou o ato dos dois, mas que tinha flagrado ele vestido e a adolescente semivestida e por isso decidiu encaminhá-lo para cá para realizar o esclarecimento da situação”, relatou a delegada.
Ainda conforme a delegada, por falta de provas, o suspeito foi ouvido e liberado logo em seguida, mas ela ressalta que apesar de sua liberação, ainda assim, ele é considerado o principal suspeito devido a circunstancias em que ele foi encontrado com adolescente. Ele, que mora no interior do estado, teria vários filhos, e a adolescente seria neta de uma de suas filhas.
“O idoso mora no interior do Maranhão e ela mora com a mãe. Na verdade ele tem vários filhos e, inclusive, a mãe da adolescente é filha dele. Sobre o abuso, aparentemente eu não vi nenhuma lesão no corpo dela, e por isso ele foi só ouvido e liberado, mas isso não anula a possibilidade dele ser o principal suspeito. Vamos esperar os resultados dos exames para dar um parecer sobre o caso”.
Abuso sexual
Sobre o número de casos de abuso sexual em São Luís, a delegada Janaína Cardinale afirmou que houve um aumento de mais de 100% em relação ao mesmo período do ano passado. “Estamos em torno de 150 inquéritos e tem mais de 100% em relação ao ano passado”.
Ela diz que na maior parte dos casos, onde envolve abuso sexual contra crianças e adolescentes, as vítimas acabam crescendo agressivas para o resto da vida. “Normalmente essas crianças se tornam agressivas para o resto da vida”, finalizou a delegada.