No presídio agrícola Luz da Manhã, em Cariri, os reeducandos do regime fechado têm se destacado em projetos de inclusão produtiva.
Um dos trabalhos internos realizados é a produção de bolas de futebol. Por semana, eles produzem no mínimo 300 bolas, número esse que, segundo a secretária de Defesa e Proteção Social, Gleidy Braga, é reflexo do empenho dos reeducandos na atividade.
A produção de bolas é organizada pelos reeducandos Charles Gomes, 28 anos, e Romeu Alves, 32 anos. De acordo com empresário Fábio Henrique, cliente dos reeducandos, o dinheiro repassado aos reeducandos pela produção vai para os seus familiares.
“Mesmo estando recolhidos na unidade, os reeducandos trabalham e injetam renda no orçamento familiar, fazendo com que se sintam úteis à sociedade”, avaliou o chefe da unidade de Cariri, Daniel Barbosa, que no dia 30 de maio, junto com Gleidy Braga, conferiram os projetos de inclusão oferecidos em Cariri.
Os reeducandos também trabalham com a produção de hortaliças e animais, com destaque para aves e porcos. De acordo com João Texeira, servidor da unidade e responsável pelo espaço, os reeducandos estão trabalhando na revitalização do espaço. Para Geraldo Júlio de 29 anos, essa é uma oportunidade muito importante, “quero sair daqui com condições de levar algo de bom para os meus filhos e nunca mais voltar para o mundo do crime”, afirmou.