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Polícia Prende Suspeito de Liderar Quadrilha de Roubo de Gado em Goiás

Data do post: 16/06/2015 18:42:34 - Visualizações: (705)

Além dele, outros dois homens foram presos; prejuízo chega a R$ 3 milhões. Vítimas disseram que suspeitos agiam com violência durante crimes.

G1 GoiásA Polícia Civil apresentou em Goiânia, na manhã desta terça-feira (16), três suspeitos de roubo de gado, entre eles, Lucas Rodrigues da Silva, de 29 anos, apontado como líder do grupo. Segundo o delegado Glaydson Carvalho, da Delegacia Regional de Repressão a Crimes Rurais e de Divisas (DERCRD), responsável pelo caso, a quadrilha é formada por outros cinco integrantes, que já tinha sido detidos. O prejuízo causado chega a R$ 3 milhões desde quando as investigações começaram, em fevereiro deste ano.

Os outros suspeitos apresentados nesta manhã são Francisco Kleber da Silva, de 36 anos, detido junto com Lucas, em Anápolis, e Jones Pereira da Silva, de 31, preso em Bela Vista de Goiás. Todas as prisões ocorreram no último sábado (13). De acordo com o delegado, a quadrilha atuava em todo estado, principalmente nas cidades próximas à GO-070 e BR-153.

A prisão de Lucas foi efetuada pelo delegado Regional de Anápolis Marco Antônio Maia, que trabalhou em conjunto com o DERCCRD, em Goiânia. Ele perseguiu o suspeito durante 20 dias seguidos. O delegado explica que Lucas nunca dormia na mesma cidade, o que dificultava a ação da polícia. A prisão aconteceu na cidade de Anápolis, à 55 km de Goiânia. O suposto líder cometeu o primeiro roubo aos 17 anos. De lá pra cá, são 12 anos de atividades ilícitas, com diversas passagens e sete mandatos de prisão.

Na prisão realizada esta semana, foram recuperados dois carros, um caminhão e 100 cabeças de gado. Os bens roubados já estão na  DERCCRD para serem resgatados pelas vítimas.

Modo de atuação

Segundo a polícia, dois integrantes invadiam a fazenda escolhida, rendiam as vítimas e os trancavam em um cômodo da casa. Os outros membros do grupo chegavam em caminhões e levavam o gado, para outras propriedades alugadas pelo grupo. Lá os animais eram remarcados e legalizados para, posteriormente, serem vendidos para frigoríficos no estado.

O delegado relata ainda que algumas vítimas reclamaram que os dois integrantes responsáveis por render as famílias eram violentos e ainda roubavam os objetos da casa.

Fonte: G1 Goiás