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Indústria de Laticínios é Interditada Pelo Procon em Itapecuru-Mirim

Data do post: 19/06/2015 08:08:24 - Visualizações: (466)

Indústria foi interditada em outubro de 2014, mas continuava em atividade. Órgão do consumidor ainda apreendeu produtos impróprios para consumo.

G1 MaranhãoA fábrica de laticínios São José, localizada na zona rural de Itapecuru-Mirim, no Maranhão, foi interditada nesta quinta-feira (18) após fiscalização realizada pelo Procon-MA, órgão de defesa ao consumidor vinculado a Secretaria de Direitos Humanos e Participação Popular.

Durante a operação, foram apreendidos 110 quilos de queijo; 360 potes de iogurte integral de polpa de cupuaçu, de 200 gramas; embalagens de produtos; e aproximadamente seis caixas de embalagens para venda de leite e 100 caixas para distribuição de leite para o programa Leite é Vida, do governo federal, além de uma arma sem registro.

Denúncias revelaram que a indústria de laticínios continuava produzindo e comercializando, mesmo tendo sido interditada pela Superintendência Federal de Agricultura no Maranhão, em outubro de 2014, por não possuir atestados de saúde para seu funcionamento, não realizar analises microbiológicas do leite, não realizar a calibração e aferição dos equipamentos dos laboratórios e outros aspectos.

Antes de realizar a ação, o Procon enviou ofício para a superintendência solicitando informações sobre o trâmite do processo de interdição para apurar se a empresa já havia se regularizado, mas não teve resposta. Os produtos foram incinerados e as embalagens foram armazenadas na unidade do Procon em Itapecuru-Mirim.

G1 MaranhãoO diretor-geral do Procon Maranhão, Duarte Júnior, disse que notificará nesta sexta-feira (19), a Associação Maranhense de Supermercados (Amasp) determinado que, todos os supermercados e mercados que comercializam os produtos da Fábrica Laticínios São José, retirem das prateleiras e parem de comprar e vender produtos impróprios para o consumo.

"O Procon está trabalhando firmemente para extinguir qualquer tipo de afronta aos direitos dos consumidores maranhenses, mas para que nossas ações se tornem cada vez mais eficientes, é preciso que os consumidores denunciem tais práticas, de modo, a permitir o melhor direcionamento das nossas ações. Hoje finalizamos um caso que há mais de dois anos afrontava os direitos dos cidadãos maranhenses," disse Duarte Júnior.

Outras irregularidades

Também foi constatada que a fábrica apresenta irregularidades trabalhistas, onde os funcionários estão sem receber o salário há quase dois anos.  A equipe de fiscalização coletou documentos dos colaboradores para enviar ofício ao Ministério Público do Trabalho e a para a Defensoria Pública da União com o objetivo de buscar a intermediação para regularização e garantia do direitos desses trabalhadores.

Fonte: G1 Maranhão