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Peritos do CPC Renato Chaves Paralisam Atividades no Pará

Data do post: 03/08/2015 18:06:00 - Visualizações: (498)

Reajuste salarial e realização de concurso estão entre as reivindicações. Direção do CPC informou que não irá se manifestar sobre a paralisação.

G1 ParáPeritos criminais e médicos legistas do Centro de Perícias Científicas (CPC) Renato Chaves paralisam, nesta segunda-feira (3), as atividades por vinte e quatro horas na sede, localizada em Belém e nas unidades de Altamira, Marabá, Castanhal e Santarém. A categoria reivindica aumento salarial, realização de concurso público e melhores condições de trabalho. Em nota, a direção geral do Centro informou que não irá se manifestar sobre a paralisação, porém, garante que os serviços oferecidos para a sociedade irão ser realizados normalmente.

Os peritos estão reunidos em frente às unidades, com faixas e cartazes, e afirmam que o percentual mínimo de 30% dos funcionários, assegurado por lei, está sendo garantindo para a realização das atividades. Eles devem se reunir em uma assembleia no próximo dia 10 de agosto, que irá definir se a categoria entrará em greve.

De acordo com a Associação de Peritos Oficiais do Pará (Aspop), o efetivo seria de apenas 372 profissionais, número considerado insuficiente para atender às necessidades no estado, sobrecarregando os trabalhadores. Ainda segundo a Associação, o último concurso público foi realizado em 2007 e desde então, a demanda na prestação de serviços cresceu, mas sem aumento no quadro de pessoal.

"A recomendação é de um perito para cada 5 mil habitantes, mas no Pará, com o aumento da violência e do índice de mortes, a nossa proporção ficou de um perito para cada 21 mil habitantes, o que torna inviável a realização do nosso trabalho com qualidade. Além disso, solicitamos ao governo uma política de remuneração de forma escalonada e fomos informados que isso poderia ser feito no segundo semestre do ano passado, e que temos direito aos mesmos ganhos dos demais órgãos de segurança pública, que foram contemplados nos reajustes, mas não tivemos nenhum retorno", declarou Aldecy Moraes, presidente da Aspop.

Fonte: G1 Pará