Com o menor foi apreendido grande quantidade de entorpecentes. Esta semana, agentes prisionais e policiais militares em revista ás celas, apreenderam celulares e 28 papelotes de maconha.
Na ultima quarta feira (05), uma revista feita pelos agentes penitenciários com o apoio de policiais da 5ª CIPM, foi apreendido dentro das celas da cadeia pública de Tocantinópolis cerca de 28 papelotes de maconha prensada, além de cinco celulares, dois carregadores que estavam escondidos dentro de uma bola, e quatro chunchos. Ainda na busca minuciosas foi achado um papel contendo a contabilidade das negociações de drogas realizadas dentro da cadeia.
Nesta sexta feira (07), os agentes flagraram por volta de meio dia o jovem das iniciais W.A.O., de 16 anos quando este pulava um muro atrás da cadeia pública para tentar jogar dentro do pátio aonde os detentos tomam sol, alguns invólucros com uma quantidade de maconha que até o fechamento desta matéria ainda não se tinha informações por parte da perícia da quantidade precisa, e dois celulares.
Após ser flagrado pelos agentes, W.A.O., de início se esquivou de contar quem o havia contratado e também para quem iria ser jogada as drogas, mas, após a chegada do Delegado Regional Dr. Tiago Daniel de Moraes, o infrator abriu o jogo delatando seu comparsa, um outro jovem chamado Pedro Henrique Ferreira Mendes de 20 anos de idade, que segundo o menor, foi quem o deixou perto da cadeia pública lhe ensinando como fazer para jogar a droga para dentro, e que Pedro Henrique pagaria a quantia de R$ 50,00 (Cinquenta Reais) pelo serviço prestado.
De posse das informações, o Delegado Regional Dr. Tiago Daniel, em companhia de outros agentes da polícia civil se deslocaram até a residência de Pedro Henrique, encontrando e levando o acusado para a delegacia local.
Na DP, Pedro negou as acusações que lhe foram imputadas, contando apenas que o menor era seu conhecido e que o mesmo havia telefonado para ele pedindo que lhe desse uma carona até perto da cadeia, relatando ainda que sabia o que o menor iria fazer.
Nossa equipe de reportagem entrevistou o menor apreendido ainda na cadeia pública, porém o infrator respondeu poucas perguntas, numa delas ao ser indagado se esta seria a primeira vez que ele estaria fazendo aquele tipo de coisa o mesmo disse que não tinha nada a falar. "Eu sou de menor, não sou obrigado a falar". Respondeu o acusado.
Quando lhe foi perguntado se ele preferia fazer este tipo de trabalho do que trabalhar o menor disse que não, dizendo ainda que não usava drogas mais que fumava cigarros "mansos".
Perguntado para quem seria a droga, o infrator respondeu: "Não falaram nada pra mim não", e que aquela era a primeira vez que estaria fazendo este tipo de serviço. O menor citou que não sabia que tinha câmeras de seguranças no local, e perguntado se fizeram uma casinha pra ele o mesmo respondeu que não sabia. (Assista a entrevista na íntegra no vídeo abaixo)
Quem também concedeu uma entrevista para nossa equipe de reportagem foi o diretor da cadeia pública senhor Vinicius Lima que citou como o trabalho é feito ressaltando ainda as possíveis maneiras de como as drogas e celulares entram na cadeia, relacionando os itens que faltam para que os agentes penitenciários possam fazer o trabalho de maneira correta. (Assista a entrevista no vídeo abaixo).