Cléber Venâncio teve a prisão preventiva decretada e mantida. O crime aconteceu em janeiro deste ano.
A Justiça negou, por unanimidade, o habeas corpus ao acusado de ter assassinado o taxista Alan Kardec de Oliveira em janeiro deste ano. O pintor Cléber Venâncio, 40 anos, teve sua prisão preventiva decretada e mantida, pois a Justiça entendeu que havia a necessidade de proteção à sociedade. A sessão de julgamente foi realizada nesta quarta-feira (4), em Palmas.
Segundo o Tribunal de Justiça do Tocantins, a defesa de Venâcio entrou com o pedido de habeas corpus no dia 17 de julho alegando que o acusado estava "sofrendo constragimento ilegal" devido ao excesso de prazo para a conclusão do processo. O acusado está preso na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPP).
A audiência de instrução e julgamento de Venâncio, foi adiada de junho para o dia 14 de setembro. A desembargadora Jacqueline Adorno, diz que a demora é justificada pois a própria defesa do acusado considera necessária para a comprovação da inocência. A comprovação se daria através da reprodução simulada do crime, feita pela Polícia Civil e outras imagens que ainda não se encontravam no processo.
O crime
Alan Kardec foi morto com cinco tiros na frente da casa dele, na quadra 106 Norte, em Palmas, na manhã do dia 10 de janeiro deste ano. O filho de Alan, de 8 anos presenciou o crime. O taxista foi atingido enquanto estava trocando um dos pneus do carro, ele era um dos mais antigos da capital.