Polícia diz que suspeitos ostentavam drogas e armas em redes sociais. Grupo foi preso após investigação de oito meses da Polícia Civil.
Um grupo de cinco suspeitos foi preso pela Polícia Civil de Gurupi, no Sul do Tocantins, durante a operação Caçador. As duas últimas prisões foram na terça-feira (11), quando Euvaldo Antônio Noleto Neto e Antônio Candido Cavalcante, idades não informadas, foram detidos. A polícia disse que a quadrilha era chefiada por dois presidiários e que o grupo costumava se reunir para promover festas, além de ostentar armas e o consumo de drogas em redes sociais. A operação já tem oito meses de duração e outros dois suspeitos estão foragidos.
“A partir da apreensão de um aparelho celular nos verificamos a existência de uma associação de traficantes que fomentava roubos e homicídios. Ficou constatado que o grupo era comandado por dois presidiários, que agenciavam outras pessoas e comandavam uma rede de revendedores", contou a delegada Eliane Machado.
Os outros presos são Jerson Ferreira Mascarenhas, Felipe Candido Cavalcante e Marco Martins Goes, um dos chefes da quadrilha. As idades não foram informadas. Cavalcante, que estava preso durante as investigações, era o outro comandante do grupo.
Segundo a polícia, foram encontrados celulares com fotos que mostram festas, armas e até de um pé de maconha. "Encontramos indícios de que eles movimentavam dinheiro e se exibiam com arma de fogo e drogas, inclusive com participação de adolescentes", disse a delegada.
As investigações continuam, pois dois suspeitos ainda estão foragidos. Conforme a delegada, o grupo vai responder por tráfico de drogas, associação para o crime, roubos e porte ilegal de arma de fogo. Um dos presos foi encaminhado para o Presídio Agrícola Luz do Amanhã, em Cariri do Tocantins, e os outros para a Casa de Prisão Provisória de Gurupi.
