Na manhã de quarta-feira (12), um homem identificado como Antônio Francisco Silva do Nascimento, de 27 anos, conhecido como salsicha, matou a facadas sua própria comadre, Beliza Nunes Mota, de 29 anos, crime ocorrido na casa dela, localizada próxima à Escola Municipal Alfredo Nasser, povoado São Félix, município de Praia Norte.
A Polícia Militar foi acionada e de posse das informações do assassino empreendeu diligências e o localizou escondido em um dos quartos da casa dele no mesmo povoado. Ele recebeu voz de prisão e foi conduzido à Delegacia de Augustinópolis, onde foi autuado em flagrante delito por homicídio.
Ao ser indagado sobre a motivação do crime, salsicha disse que foi até a casa de sua comadre levar um saco de coco babaçu para ela, mas teria sido maltratado. Ele, então, enfureceu-se, pegou uma faca na cozinha e desferiu o primeiro golpe pelas costas, enquanto Beliza lavava louças no quintal. A partir daí, efetuou mais golpes contra a vítima, não sabendo precisar quantos, no entanto, foram observadas várias perfurações no rosto, abdômen, peito e tórax da vítima, deixando uma cena de horror dentro da casa. O crime foi cometido na frente da afilhada dele, de apenas 4 anos, umas das duas filhas de Beliza.
Após o crime, ele fugiu pelo mato ainda com a faca na mão, mas durante a fuga deixou a arma cair e esta até o momento não foi encontrada. Moradores do São Félix relataram aos militares, que o assassino, sempre que se embriagava, dizia ser apaixonado por sua comadre e que iria conquistá-la a qualquer custo. Isto levou a policia a pensar que ele possa ter ido até a casa de Belíza para tentar algum tipo de relação com ela e provavelmente ela tenha se recusado, despertando a ira do assassino.
Beliza ainda chegou a ser socorrida por populares, sendo encaminhada ao hospital de Araguatins, mas deu entrada na unidade de saúde já sem vida. A Polícia Técnica não pôde realizar a perícia, pois a cena do crime havia sido desfigurada com a movimentação de curiosos. O corpo de da vítima está no hospital de Araguatins aguardando os agentes do Instituto Médico Legal e deverá submetido a exames de necrópsia. Segundo familiares, salsicha era íntimo da família e tinha acesso livre à residência, inclusive ficava cuidando da casa quando eles viajavam.