Segundo PM, ele disse que cometeu crime após ter sido agredido por vítima. Corporação identificou adolescente após receber denúncias anônimas.
Um adolescente de 17 anos foi apreendido nesta sexta-feira (28) suspeito de ter matado a tiros um vigilante de 37 anos dentro da Escola Municipal José Luiz Bittencourt, em Goianira, na Região Metropolitana da capital. A Polícia Militar conseguiu encontrar o menor após receber denúncias de que ele estaria no bairro Vila Mutirão, em Goiânia.
O major da PM Marcelo Granja informou que algumas pessoas passaram a característica do suspeito, como uma tatuagem no braço e que ele estaria na capital. Com essas informações, os militares intensificaram as abordagens e conseguiram chegar o menor. Segundo o policial, o adolescente confessou o crime.
“Ele disse que foi agredido pelo vigilante quando o pai dele trabalhava em uma obra na unidade. Ele disse que a vítima gostava de brincar de dar tapas na cara dos outros e não gostou de receber um tapa e voltou na unidade para matar o homem”, disse Granja.
O menor foi levado para a delegacia de Goianira, onde deve prestar esclarecimentos.
Crime
O vigilante foi morto na terça-feira (25) Segundo a Polícia Civil, uma pessoa invadiu o colégio, efetuou os disparos e fugiu. Uma menor, de 17 anos, que estava na instituição e afirmou ter um relacionamento com a vítima, foi quem acionou o socorro.
No dia do crime, o delegado Ariel Oliveira Martins, responsável pelo caso, disse que a adolescente estava com o vigilante em uma sala quando eles ouviram um barulho. O servidor foi checar o que era, mas encontrou o atirador.
"A menor nos contou que apenas ouviu o disparo e que, quando foi até o pátio, encontrou o vigilante caído. Ela afirmou que não conseguiu ver quem atirou", contou o delegado.
Não havia sinais de arrombamento no colégio e nenhum objeto foi roubado. Martins afirmou ainda que o profissional é casado. Segundo ele, a menor revelou que mantinha um relacionamento amoroso com a vítima há um ano. A polícia tem duas linhas de investigação.
"Trabalhamos com a hipótese de um crime passional ou um acerto de contas motivado por tráfico de drogas, mesmo o vigilante não tendo passagem pela polícia", salienta.