Os órgãos de fiscalização DPE- TO – Defensoria Pública do Estado do Tocantins, MPE – Ministério Público Estadual e MPF – Ministério Público Federal realizaram vistoria na Clínica Pró-Rim, localizada no prédio do HGPP – Hospital Geral Público de Palmas, nesta quarta-feira, 2, onde a intenção foi coletar informações sobre o funcionamento do local e verificar se havia irregularidades conforme relataram alguns Assistidos.
A Clínica atende 33 pessoas por sessão, e ao mesmo tempo, tendo ainda três máquinas sobressalentes para emergência. Está dividida em quatro salas, duas maiores e duas menores. São 10 técnicos por turno e mais médico especialista para atendimento aos pacientes.
O administrador explicou a nova localização da recepção aos pacientes, que havia sito feito a pedido da Sesau - Secretaria de Estado de Saúde e direção do HGPP, bem menor e insuficiente para que todos ficassem no mesmo espaço. Esclareceu porque alguns alimentos não são permitidos na sala de hemodiálise e também da necessidade de se levar cobertores, tendo em vista que a temperatura é mais baixa para evitar problemas nos equipamentos – eles podem sofrer aquecimento por trabalharem muitas horas de forma ininterruptas.
Defensor Público, Procurador da República e Promotora de Justiça fizeram vários questionamentos para entender como é feito o atendimento aos pacientes e solicitaram o envio de documentos e relatórios. Também foram tomados termos de depoimento daqueles que estavam em processo de hemodiálise.
O Nusa – Núcleo de Defesa da Saúde instaurou o Procedimento Preparatório de Ação Coletiva – PROPAC nº. 060/2015, para apurar a prestação de serviço da Pró-Rim, em razão de depoimentos prestados por alguns pacientes, o que culminou na realização da vistoria.