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Em Belém, Corpo de Criança Vítima de Bala Perdida é Enterrado

Data do post: 09/09/2015 18:48:42 - Visualizações: (668)

Vítima foi baleada na última segunda-feira, 7, no bairro da Cabanagem. Suspeitos estão foragidos e polícia investiga o caso.

G1 ParáO corpo da criança que morreu após ser atingida por uma bala perdida na noite da última segunda-feira (7), na esquina da avenida Independência com a passagem Girassol, no bairro da Cabanagem, em Belém, foi sepultado nesta quarta-feira (9). Os familiares da vítima estão inconformados com a insegurança na área, pois o tiroteio teria ocorrido por causa de um suposto “acerto de contas”.

O crime ocorreu por volta das 20h e, segundo testemunhas, Maria Heloisa Gomes, de 4 anos, estava com os pais em um carro de lanches, que pertencia ao pai da criança, quando dois homens se aproximaram atirando em uma motocicleta. A menina e um homem foram atingidos.

De acordo com a polícia, o alvo seria Ivanildo Ribeiro da Costa, de 21 anos, que também foi atingido e morreu no Hospital Metropolitano, em Ananindeua. Os suspeitos ainda não foram identificados e a polícia investiga o caso.

“Pessoas inocentes pagam com a própria vida. Como é que pode um crime desses com uma criança, praticamente dentro da delegacia? Eles não tomam nenhuma providência”, diz uma testemunha em meio às lágrimas.

Segundo a assessoria de comunicação da Polícia Civil, a delegacia do bairro da Cabanagem funciona 24h por dia para atender a população e o único serviço que não funciona é o da prisão em flagrante, em que os casos são encaminhados para a delegacia da Marambaia.

Os familiares da criança estão mais indignados porque, próximo ao local onde ocorreu o crime, fica a delegacia do bairro. "Aconteceu em frente da delegacia, praticamente dentro dela, que fica 24 horas fechada e não tem um carro na frente. Também não tem um policial e a segurança é zero", conta uma testemunha que não quis se identificar.

Moradores assustados

“Levaram o dinheiro, celular e ainda me apontaram uma faca. É assim que a gente vive, temos medo de sair de casa”, desabafa a dona de casa Antônia Rita, que foi assaltada quando levava o neto para a escola.

Para a doméstica Joelma Andrade, a polícia não passa mais tanta segurança para os moradores da área. “Quando a gente corre para um lado, já está tendo [assalto] do outro lado também”, conta.

Fonte: G1 Pará