Números diminuem em relação ao ano passado, mas ainda preocupam. Para tentar resolver o problema, motociclistas utilizam travas inteligentes.
A quantidade de motos roubadas ou furtadas em Imperatriz, a 626 km de São Luís, diminui, mas ainda preocupa motociclistas. Segundo dados da polícia, entre janeiro e agosto desse ano, foram registrados 68 casos de roubo de motocicleta, quatro a menos que o mesmo período do ano passado. Na tentativa de diminuir a quantidade de ocorrências dessa natureza, motociclistas estão investindo em equipamentos de segurança.
Como é o caso do motociclista José Gomes que para evitar a ação dos criminosos trava a sua motocicleta. “Deixo ela travada em lugares movimentados. Não deixo ela em lugares escondidos, pois se deixar em lugares com pouco movimento fica mais perigoso”, relatou.
Para tentar suprir as necessidades dos motociclistas, os equipamentos têm sido comercializados no município. Um deles são as travas inteligentes, que são acionadas automaticamente quando um desconhecido tenta utilizar as motocicletas.
Segundo informações da polícia, grande parte das moto roubadas são levadas para a zona rural da cidade. O delegado regional Eduardo Galvão conta que as pessoas que comercializam as motos pedem um valor de entrada prometendo entregar, dias depois, a documentação do veículo. “Na maioria das vezes, as pessoas chegam na zona rural aqui do município e oferecem (as motos) por um valor bem menor que o de mercado. Eles recebem uma pequena quantia e dizem que vão entregar, dias depois, a documentação e o restante do valor, mas não voltam”, disse.
Ainda de acordo com o delegado, a recomendação aos interessados em comprar motos usadas é que entrem em contato com a Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) ou com as delegacias regionais que trabalham com sistema integrado. “Se trouxer os dados da moto, uma placa ou número de chassi, que dificilmente é adulterado, a gente tem como dizer em tempo real se aquele veículo é roubado ou não”.
