Universitários de Porto Nacional reclamam da falta de segurança. Instituições de ensino e residenciais estão sendo alvos dos bandidos.
A onda de assalto tem assustado estudantes, comerciantes e moradores de Porto Nacional, a 66km de Palmas. O aluno de História da Universidade Federal do Tocantins (UFT), William da Luz Menez, conta que os universitários não aguentam mais essa situação e diz que além de serem roubadas, as pessoas estão sendo agredidas.
"Alguns estudantes estão pensando até em abandonar o curso e ir embora. Alguns estão com muito medo porque além dos assaltos nas instituições, estão assaltando também os residenciais onde eles moram. O problema são os crimes com frequência", desabafa.
Menez conta também que estudantes estão registrando boletins de ocorrências (BO), mas nada tem sido feito pela polícia. "A polícia não passa no local, então os universitários ficam à mercê dos criminosos", explica.
Outro Casos
Um idoso de 72 anos foi espancado depois de ter sido assaltado em Porto Nacional, região central do estado. O crime aconteceu no último domingo (8) e de acordo com a neta da vítima Valleska Soares, os assaltantes bateram no para roubar R$ 20 e uma biclicleta.
"Eles pediram a bicicleta e todo o dinheiro do meu avô. Ele entregou, mas mesmo assim eles bateram muito nele. Deram chutes na cabeça, nas pernas. A todo momento os assaltantes pediam mais dinheiro e ele não tinha".
O chefe de um cartório foi assassinado também em Porto Nacional. Segundo a Polícia Militar, Dimas Araújo Rocha, de 65 anos, teria reagido a um assalto e levou um tiro na cabeça. Ele morreu no local e os suspeitos não levaram nenhum objeto do estabelecimento mas fugiram com um carro de passeio.
Nota da Redação
Apesar das reclamações dos estudantes sobre os incidentes, a Polícia Militar informou que todos os dias, as viaturas fazem rondas em frente a UFT e ao Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos (ITPAC). "Apesar de estarmos com nossos carros em quantidade reduzida, estamos fazendo o possível para dar assistência à toda a população", informou a corporação.