Ele não teria reagido e o grupo atirou quando estava indo embora. Rapaz está consciente, mas a bala segue alojada no rosto dele.
O funcionário público e professor de kickboxing, João Ricardo de Oliveira e Silva, 32 anos, levou um tiro no rosto após ser assaltado por uma gangue na noite desta segunda-feira (30). O crime aconteceu na região norte de Palmas, por volta das 23h.
João Ricardo foi abordado dentro do carro dele quando se despedia de uma amiga na porta da casa dela, na quadra 404 Norte. Seis pessoas que estavam em três motos, roubaram o celular e a carteira do professor. O celular da amiga dele também foi levado.
O tiro que atingiu o rosto de João Ricardo, teria sido disparado quando os bandidos já estavam indo embora, conforme informou a tia dele, Adriana Borges. Ela disse que está impressionada com a brutalidade do crime, principalmente porque o sobrinho não teria reagido ao assalto.
Segundo Adriana, os membros da gangue pareciam tranqüilos e chegaram sem fazer alarde. "Eles [o professor e a amiga] até pensaram que eram vizinhos e não desconfiaram de nada até um deles anunciar o assalto apontando uma arma", explica. Ela conta que um dos membros da gangue que estava na garupa de uma das motos e teria atirado depois que o grupo já estava indo embora.
João Ricardo está internado no Hospital Geral de Palmas (HGP) e não corre o risco de morte. Adriana diz que ele está consciente e que reage normalmente aos estímulos. "Eu não sei o que aconteceu, mas a bala desviou e não atingiu o cérebro dele. Graças a Deus", relata.
No entanto, a bala continua alojada no lado direito do rosto do professor. Conforme a tia dele, os médicos vão esperar que o inchaço diminua antes de fazer a operação de retirada da bala. Ela também explicou que ele corre o risco de perder a visão do olho direito.
De acordo com a Polícia Militar, até o momento ninguém foi preso, mas as buscas aos assaltantes continuam.
