O Tocantins e mais sete estados brasileiros, Espírito Santo, Ceará, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Amapá e São Paulo estão com a responsabilidade de desenhar o Plano Nacional de Adaptação às Mudanças Climáticas.
As discussões para se chegar ao texto do documento são realizadas pelo Núcleo de Articulação Federativa em Mudança do Clima (NAFC), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.
Foram programados oito encontros para que os representantes de cada Estado apresentem posicionamentos e sugestões para a elaboração do documento. O primeiro deles foi realizado nesta terça-feira, 13, em Fortaleza, e contou com a participação do coordenador de Fomento e Energias Limpas da Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semades), Pedro Gill, representante do Tocantins no NAFC.
Segundo o coordenador, o Plano vai nortear os investimentos do Brasil na construção de alternativas para a convivência com as mudanças do clima. “O Tocantins poderá ser beneficiado com a captação de recursos para projetos que visam assegurar água na época de estiagem, como as Barraginhas, e projetos de controle das queimadas”, exemplificou.
Os membros do NAFC também devem propor indicadores para avaliação da vulnerabilidade territorial, causado pelos efeitos da crise climática; coordenar e, se for o caso, criar instrumentos financeiros e regulatórios para adaptação climática; e promover o arranjo institucional e a capacitação técnica.
Adaptation Future
O primeiro encontro da NAFC aconteceu durante a realização da Adaptation Future, que é uma conferência internacional para discutir os impactos do clima e as opções de adaptação, com cientistas, gestores e profissionais da área. O evento acontece até sexta-feira, 16, em Fortaleza.