A vítima estava na porta de casa quando três homens montados em uma motocicleta se aproximaram. Dois deles desceram, o mataram com sete tiros e fugiram
Foi o que testemunhas contaram sobre o assassinato na noite da ultima quarta-feira (28), de José Moraes da Costa, 41 anos, conhecido como “Joia”, que
morava no fim da travessa São Sebastião, no bairro do Distrito Industrial, em Ananindeua.
Para a polícia, o crime teria relação com uma suposta cobrança de possíveis dívidas que a vítima teria com traficantes de drogas. Segundo informações de familiares, “Joia” era viciado em entorpecentes desde jovem, mas ninguém soube informar se ele estaria recebendo ameaças de morte.
O soldado PM Lima, da viatura 9927, do 29º Batalhão de Polícia Militar (BPM), declarou que a guarnição foi acionada através do Centro Integrado de Operações (Ciop 190), que relatou uma ocorrência de disparos de arma de fogo no endereço.
“Nós fomos informados que aqui no fim da São Sebastião alguém havia efetuado tiros de arma de fogo. Quando chegamos, já nos deparamos com o homem morto. Aqui ninguém quis dar muitas informações, só nos falaram que os assassinos eram três homens em uma moto, que vieram até ele e atiraram. Só vieram aqui pra matá-lo. Acredito que seja uma cobrança de dívidas com o tráfico, pois ele era viciado”, falou o policial.
Devido a supostas represálias de criminosos, os moradores daquela área preferiram se manter em silêncio sobre o caso. O local onde ocorreu o homicídio – que fica entre o Conjunto Geraldo Palmeira e Loteamento Heliolandia Urbana - é considerado “área vermelha” pela polícia.
Policiais da Divisão de Homicídios (DH) e peritos do Instituto de Criminalística do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves estiveram na cena do crime, para coletar informações sobre o caso. Segundo o levantamento, José da Costa foi alvejado com sete tiros na região do peito.
O corpo dele foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) para a necropsia. Até o fim da madrugada de ontem os suspeitos de participação no homicídio ainda eram desconhecidos pela polícia. O caso deverá ser investigado pela Unidade Integrada Pro Paz (UIPP), do bairro do Distrito Industrial.