Foram condenados também o filho e uma sobrinha de Terezona (PR). A prática criminosa acontecia dentro do Hospital Regional de Araguaína.
A vereadora Terezona (PR), o filho e uma sobrinha dela foram condenados a seis anos de prisão. Eles são acusados de compra de votos dentro do Hospital Regional de Araguaína, norte do Tocantins. Segundo a investigação do Ministério Público Estadual, os condenados faziam parte de um esquema de favorecimento dentro da unidade.
A decisão foi do juiz da primeira zona eleitoral, Álvaro Nascimento Cunha. Segundo a investigação do Ministério Público Estadual, a vereadora recebia pessoas no próprio gabinete, que faziam a solicitação de exames. Todas eram encaminhadas para serem atendidas pelo filho dela, Alberto Gomes da Silva, diretor do hospital, e pela sobrinha, Genir Lopes da Silva, responsável pelo setor de exames.
A prática, considerada criminosa, foi realizada durante mais de um ano, entre abril de 2011 e junho de 2012. A pena para cada um é de seis anos de prisão. Agentes da Polícia Federal encontraram na casa e no gabinete da vereadora exames médicos, autorização para procedimento ambulatorial e receituários com o registro da Secretaria Estadual de Saúde e Hospital Regional de Araguaína.
A vereadora negou as acusações. "Nunca encaminhei nada para o meu filho". Ela disse ainda que facilitava os exames, mas que tudo acontecia dentro das normas. O juiz eleitoral informou que os réus podem recorrer em liberdade. A vereadora informou que vai recorrer da decisão.