No início da noite da última quarta-feira (25), o policial militar Ronaldo Soares Aragão foi assassinado a tiros na Folha 33, Nova Marabá, na marginal do trecho duplicado da Rodovia BR-230. O policial estava fardado e foi executado por uma dupla que chegou ao local numa moto Bross de cor preta.
A maioria dos tiros atingiu o rosto da vítima. Procurado, via telefone, logo depois da execução, o tenente-coronel José Eduardo de Oliveira Pimentel, comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar (4º BPM), em Marabá, disse que ainda não tinha informações sobre o caso e que ainda estava começando a apurar o ocorrido.
O policial atualmente estava tirando serviço no Corpo de Guarda do quartel e foi morto a caminho do serviço, ainda em cima da moto. Aragão foi um dos seis policiais presos durante a “Operação Matamento”, da Polícia Federal, em 27 de junho de 2007. Todos eram acusados de integrar grupo de extermínio e dos seis militares presos, ele foi o terceiro a assassinado.
Além disso, soldado Aragão era investigado pela Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), pelo assassinato do cabo Freitas, também da Polícia Militar, em 20 de fevereiro deste ano. Após o assassinato de Aragão, surgiram boatos de que quatro pessoas foram mortas na Nova Marabá, mas tanto o IML quanto a Polícia Civil negaram.