Desde 2011, a Polícia Comunitária promove a paz social baseada na parceria entre a polícia e sociedade no Tocantins. Juntas, identificam, priorizam e resolvem problemas, como crimes, drogas, desordens físicas e morais, com a finalidade de melhorar a qualidade de vida da população.
A Polícia Comunitária é formada por policiais civis e militares, bombeiros militares e assistentes sociais.
O policiamento comunitário baseia-se na premissa de que os problemas sociais terão soluções cada vez mais efetivas, com a participação de todos na sua identificação, análise e discussão. "O nosso papel é fomentar parcerias entre os órgãos de segurança pública, juntamente com a comunidade", ressalta o superintendente da Polícia Comunitária, coronel Jefferson Fernandes Gadelha.
Coronel Gadelha conta que no Tocantins, somente neste primeiro semestre foram realizadas diversas ações no sentido de prevenir conflitos sociais, entre eles, foram ofertados cursos de capacitação de Agentes Comunitários de Segurança, que visam preparar cidadãos para atuar em parceria com a polícia no desenvolvimento de ações de prevenção da criminalidade e promoção do bem estar social. Também foram criados Conselhos Comunitários de Segurança, que trabalham na identificação e elaboração de ações para sanar problemas de segurança pública; sem esquecer da realização do curso Nacional de Promotor de Polícia Comunitária oferecido para 420 alunos soldados da Polícia Militar do Estado do Tocantins.
Para o segundo semestre, coronel Gadelha destaca que será finalizada a implantação das câmeras do programa Crack é Possível Vencer, como também será realizado curso de capacitação para execução da segunda edição do programa no Estado. Ainda no segundo semestre serão realizadas capacitações do projeto Mulheres da Paz que tem o objetivo de empoderar mulheres para atuarem na comunidade como mediadoras sociais, além de construir e fortalecer redes de prevenção da violência doméstica e enfrentamento às violências que compõem a realidade local e que envolvam jovens e mulheres nos municípios de Palmas e Gurupi.
Também acontecerão cursos de capacitação do programa Proteção de Jovens em Território Vulnerável, tendo como objetivo geral selecionar e acompanhar jovens entre 15 e 24 anos em situação de risco ou vulnerabilidade familiar e social, egressos do sistema prisional ou cumprindo medidas socioeducativas, com vistas a desenvolver percursos formativos para a promoção da cidadania, direitos humanos, qualificação profissional e inclusão social, para a prevenção da violência, da criminalidade e do envolvimento com drogas.