Segundo familiares de Preto, ele seria viciado em drogas e cometia roubos na área para sustentar
Um jovem identificado como Valdeni Lopes Meneses, de 20 anos, conhecido como “Preto”, foi friamente assassinado com dez tiros, na esquina das passagens Rui Barbosa com a Popular, no bairro do Guamá, em Belém. Segundo a polícia, o crime pode ter relação com o suposto envolvimento da vítima com roubos e furtos, que seriam para sustentar o vício nas drogas. O homicídio ocorreu no fim da noite da última quinta-feira (14).
A primeira guarnição a chegar ao local do crime foi a do sargento PM Jerônimo, da viatura 2007, do 20º Batalhão de Polícia Militar (BPM). Conforme o policial, dois homens em uma motocicleta abordaram “Preto” e o crivaram de tiros.
“Segundo informações de testemunhas, dois homens ainda não identificados, que estavam em uma moto, se aproximaram da vítima e efetuaram vários disparos. Alguns chegaram a atingir até a parede de algumas casas. Em seguida, os criminosos fugiram”, falou.
De acordo com apurações feitas pelo sargento, “Preto” seria envolvido com furtos e roubos. “Os familiares dele nem estavam emocionados. Segundo o pai dele, a vítima era viciada em drogas e costumava cometer roubos e furtos nesta área do Guamá, para sustentar o vício”, finalizou.
As investigações preliminares da Divisão de Homicídios (DH) apontam que a morte trágica de Valdeni pode ter sido motivada pelo suposto envolvimento dele no mundo do crime. Conforme a polícia, a vítima não teve nem chances de socorro e morreu logo depois de ser baleada.
Os peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves analisaram a cena do crime e o cadáver. Foram encontradas pelo menos dez perfurações no corpo de “Preto”, podendo ser entradas de tiros. Segundo informações, a vítima foi atingida nas regiões do peito, cabeça, costas e braços.
O cadáver foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), onde passaria por necropsia. O caso será investigado pela Seccional Urbana do Guamá. Até o fim da madrugada de ontem os suspeitos do crime ainda não tinham sido identificados nem localizados.
O corpo de Valdeni foi retirado do local do crime ao som de uma oração de uma pessoa, que alegou que antes era envolvida com o crime e vícios ilícitos, mas que teria conseguido “se libertar” através da religião. No fim, quando o cadáver era carregado para o carro tumba, houve vários aplausos dos curiosos e moradores daquele local.