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Em Protesto Contra Kátia Abreu, MST Invadi Fazenda no Projeto Sampaio no Bico do Papagaio

Data do post: 03/12/2014 17:02:07 - Visualizações: (2926)

Mais de 150 famílias do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) ocuparam, nessa madrugada do dia 03 de Dezembro, o projeto Sampaio e a fazenda Jacira, que está localizado no município de Sampaio, região do Bico do Papagaio, extremo norte do estado do Tocantins.

Foto DivulgaçãoSegundo os trabalhadores, o projeto de irrigação Sampaio se localiza em terras públicas do Estado, e que com mais de R$ 200 milhões investidos sem nunca ter produzido nada, o que evidencia, portanto, um desperdício de dinheiro público. Além disso, nunca conseguiu beneficiar um agricultor. Os trabalhadores rurais sem terra continuam a afirmar e reivindicar que a área deve ser destinada a Reforma Agrária, onde vão poder assentar as famílias que estão instaladas no “Acampamento Carlos Marighella”, localizado na TO-404 no trecho de Araguatins a Augustinópolis.

Com cerca de 100 famílias, ocorreu a ocupação na fazenda Jacira, esta localizada também no município de Sampaio-TO, com uma área de 2.801 hectares que se encontra ocupada por poceiros que reside na área há mais de 17 anos e agora o Senhor Paulo Renato Gritti, Giovana Cunha Gritti e Deleuza Sousa Cunha estão expulsando os poceiros agindo com atrocidade entre outras ameaças.

Diante desta situação o MST organizou um grupo de famílias Sem Terra para garantir a permanência dos poceiros na parte que lhes convêm e a outra ser destinada para reforma agrária já que se encontra improdutiva e com documentação irregular.

Os trabalhadores pautam, o  Dia Mundial da Luta contra os Agrotóxicos, e a indicação da senadora, presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura), ao Ministério da Agricultura que está sendo rechaçada por movimentos sociais. Assim, afirmam os trabalhadores que Katia Abreu é símbolo do agronegócio, que tem como lógica a terra para produção de mercadorias, com uso intensivo de agrotóxicos e sementes transgênicas destruindo os recursos naturais e a saúde dos trabalhadores e de toda a população.

Os trabalhadores afirmam que vão continuar nas áreas até serem ouvidos e tiverem uma resposta do Estado.

Fonte: MST-TO