Heidy Aires foi morta a facadas quando estava na casa dela, em Palmas. Médico legista vai analisar se ela ingeriu algum anestésico no dia do crime.
O corpo da professora Heidy Aires Leite Moreira, de 34 anos, foi exumado na manhã desta sexta-feira (12), em Palmas, após um pedido do delegado João Sérgio Kennup, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que cuida do caso. A exumação foi acompanhada pelo pai e irmãos da vítima.
O médico legista analisou novamente o corpo e recolheu amostras dos dedos e do estômago para tentar descobrir se a vítima havia ingerido alguma substância anestésica antes de ser morta.
As investigações da polícia apontam que a professora tentou se defender das agressões. O crime aconteceu no último sábado (6), quando o marido e os filhos de 8 e 11 anos estavam viajando para Gurupi.
Outro indício apontado pela polícia é de que a vítima não demonstrou espanto quando foi morta, o que leva os investigadores a acreditar que ela conhecia o assassino. Somado a isso, há o fato de que a casa não foi arrombada.
Para o delegado esse novo laudo da perícia vai ser determinante para o fim do inquérito. Ele diz que inclusive já tem um suspeito, mas que nada será revelado antes do fim das investigações.
Entenda
Heidy Aires Leite Moreira, de 34 anos, foi encontrada morta em casa na noite deste sábado (6) na quadra 1.204 sul em Palmas. Ela era professora e coordenadora da Escola de Tempo Integral Padre Josimo Tavares que fica localizada na região norte de Palmas. Segundo informações de parentes, depois de diversas ligações para a o celular da vítima e após o portão da casa ter sido arrombado por familiares, Heidy foi encontrada caída no chão do quarto com cinco perfurações de faca.
