Adalto Costa Araújo de 38 anos, conhecido popularmente pela alcunha de "Francisquim", é acusado de ceifar a vida de Wendel Martins de Oliveira de 37 anos, com dois golpes de faca na altura do peito.
O crime aconteceu no ultimo Sábado (14), na cidade de Nazaré (TO), após uma discussão banal, quando, segundo testemunhas, Wendel chamou Adalto que residia numa casa no fundo da sua, para pedir que chamasse a atenção de seu filho, pois segundo Wendel, este estaria entrando no seu quintal e jogando pedras nas galinhas. Após a reclamação, Francisquim foi para sua residência, voltando cerca de 10 minutos depois chamando Wendel para conversar, e quando a vítima saiu da casa, o acusado lhe perguntou: "Você tem alguma coisa a perder nessa vida Del?", e a vítima respondeu: "Tenho sim, essa mulher e duas filhas, mais o que é isso moço, nós somos amigos?!", e seu algoz voltou a falar: "Pois eu não tenho nada a perder!" e foi desferindo um golpe no peito direito de Martins, e ao ver que havia furado no lado errado puxou a faca lhe dando outro golpe no peito esquerdo deixando a faca fincada no corpo, correndo em direção a sua residência, e de lá se embrenhando na mata.
A vítima ainda teve forças para retirar a faca do peito e chegou a pedir socorro para uma vizinha, caindo nos braços de sua esposa onde antes de falecer agonizando disse: "Tô morrendo fia", falecendo em seguida.
A família da vítima ainda sofreu outro drama que foi o de conseguir liberar o corpo no IML de Tocantinópolis, pois segundo os responsáveis, não poderiam liberar sem a assinatura de um delegado, e na ocasião, não havia um delegado para assinar tal documento, e o corpo só foi liberado quase doze horas após ter dado entrado, isso depois da intervenção do Deputado Estadual José Bonifácio.
Agora a família da vítima pede "Justiça", pois até o fechamento desta matéria, ou seja, 08 dias depois do crime, o acusado ainda continua foragido, e segundo informações, está escondido em chácaras ainda na região de Nazaré, inclusive já teria sido visto no povoado conhecido por Varjão.
A familia da vítima pede a quem tiver alguma informação sobre o paradeiro de Adalto, ou Francisquim que entre em contato com a polícia militar ou civil, para que o mesmo possa pagar pelo crime cometido.