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Mais de 150 Armas São Apreendidas Dentro de Presídio em Palmas

Data do post: 17/03/2015 17:49:30 - Visualizações: (715)

Armas artesanais conhecidas como chunchos são fabricadas pelos presos. Objetos foram encontrados durante uma revista comandada pela PM.

G1 TocantinsForam apreendidas durante uma revista feita pela Polícia Militar na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP), na segunda-feira (16), 155 armas artesanais fabricadas pelos presos (chunchos), além de outros objetos como celulares e fios de energia. Ainda pela manhã, os policiais identificaram diversos problemas estruturais, como buracos nas celas e grades danificadas, que poderiam facilitar a fuga dos presos. Segundo a corporação, todas as providências já foram tomadas para reparar os danos na estrutura do prédio.

De acordo com o tenente-coronel Wagner Vieira da Cunha, coordenador da ação, não foi encontrado nenhum preso ferido. Ele afirmou durante uma coletiva de imprensa realizada na tarde de segunda-feira, na capital, que cerca de 30 homens continuarão por tempo indeterminado na CPPP para garantir a segurança da unidade.

Cunha disse ainda que a PM vai fazer as revistas quantas vezes forem necessárias e até apoiar a escolta de presos. Segundo ele, as atividades no presídio foram normalizadas, inclusive o serviço de entrega de alimentos dos presos.

G1 TocantinsA ação da PM começou às 9h e contou com 100 homens, além de cães farejadores. A revista foi feita no interior dos pavilhões e das celas. Conforme a PM, a intervenção foi pacífica e teve a colaboração dos presos, que foram levados ao banho de sol.

Greve

Essa é a segunda vez em que a Polícia Militar faz revista na CPPP, em cumprimento a uma decisão da desembargadora Maysa Vendramini, que determina a intervenção da PM nas unidades prisionais do Estado durante a greve da Polícia Civil. O objetivo da PM é realizar as revistas e, se preciso, reestabelecer a ordem pública, caso seja violada. Na primeira ação foram encontrados um túnel de 10 metros de extensão, além de materiais ilícitos usados pelos presos.

A Polícia Civil está em greve desde o dia 25 de fevereiro. A categoria cobra do governo a equiparação salarial que teria sido concedida ainda em 2007. A medida foi regulamentada em abril de 2014, através da Lei 2.851 e cancelada no dia 11 de fevereiro deste ano através de decretos publicados no Diário Oficial do Estado (DOE). Em todo o Tocantins, de acordo com o Sinpol-TO, são aproximadamente 1,6 mil policiais em greve.

Fonte: G1-Tocantins