Aproximadamente 1,6 mil policiais civis estão em greve há quase um mês. Estado alega que só retomará as negociações após o fim da paralisação.
A greve da Polícia Civil no Tocantins está próxima de completar um mês e a categoria e o governo não estão conseguindo entrar em acordo. De um lado estão os policiais civis que exigem a equiparação salarial e de outro está o governo que alega não possuir recursos financeiros para conceder o benefício este ano. Dessa forma, após uma assembleia realizada na noite desta sexta-feira (20), em Palmas, o Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol-TO) decidiu manter a paralisação.
Governo, sindicato, Defensoria Pública e Ministério Público Estadual se reuniram na última quarta-feira (18) para a apresentação de uma proposta para o encerramento da greve. O Estado propôs que a equiparação salarial passe a valer no fim do ano, mas a proposta foi rejeitada pelo sindicato durante a assembleia desta sexta-feira. Os policiais civis querem que o alinhamento das carreiras dos policiais civis ao nível superior, deixe apenas um só nível na corporação, valendo a partir de janeiro deste ano.
Pela contraproposta apresentada pela categoria, o governo precisará pagar a equiparação salarial de todo o ano de 2015, em janeiro de 2016, através de títulos bancários. Além disso, pela proposta, o governo terá que retirar a ação na Justiça que contesta a greve e se comprometer a não descontar o ponto dos grevistas. Em resposta, o Estado informou ainda na noite desta sexta-feira que só voltará a negociar com a categoria após o fim da paralisação.