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SSP Promove 2° Estudo de Caso de Polícia Científica‏

Data do post: 26/03/2015 19:24:38 - Visualizações: (418)

A Secretaria de Estado da Segurança Pública do Tocantins (SSP), através da Diretoria de Polícia Científica, realiza na próxima sexta-feira (27) o 2° Estudo de Caso de Polícia Científica, que ocorrerá no Auditório da Ulbra, às 19 horas, em Palmas-TO, e será aberto ao público.

Foto: DivulgaçãoNa palestra, que terá como tema “A interface da perícia de psiquiatria forense e a Justiça”, a Dra. Helisiane Fernandes Moreira Figueiredo vai abordar dois casos de assassinato, que durante as investigações foram aplicados estudos psicológicos e técnicas de psiquiatria forense.

O primeiro estudo será sobre um surto psicótico puerperal, ocorrido na região centro-oeste do Estado, que ocasionou um infanticídio. No segundo, será abordado o caso de uma doença mental, a exemplo da esquizofrenia. O caso do assassinato do cartunista Glauco, no Estado de São Paulo, é um exemplo.

A Dra. Helisiane é enfermeira com doutorado em Psiquiatria, servidora do Instituto Médico Legal do Tocantins - IML e técnica judiciária – perita - da 2° Vara de Execuções Penais no Tribunal de Justiça de Goiás.  Em sua trajetória, ela auxiliou a acusação em casos relevantes, como o de Suzane Richthofen; atuou no caso do assassinato do cartunista Glauco e seu filho Raoni e acompanha o do suposto serial killer de Goiânia, Tiago Henrique Gomes da Rocha.

Para a Dra. Helisiane, “a Psiquiatria Forense auxilia a Justiça a tomar decisões mais assertivas, sem a influência de juízo de valor. A interface entre psiquiatria e direito ocupa-se com a tarefa de se considerar o indivíduo em suas variantes pessoais e singulares em confronto com os regulamentos legais da sociedade”.

O diretor de Polícia Científica, Gilvan Nascimento Nolêto, destacou a importância dos Estudos de Caso para que se busque a padronização de trabalhos de Perícias no Estado.  Além disso, Nolêto explica que essa parceria da SSP com as universidades contribui com a sociedade. “Queremos trazer a academia para dentro da Polícia Científica, que pode ser vista também como um laboratório de casos reais a serem estudados e discutidos com esses futuros profissionais”.

Esse estudo de caso começou a ser apresentado no mês passado, no auditório da ULBRA, mas precisou ser interrompido devido à ocorrência de um curto-circuito em um equipamento do laboratorial, todavia, de acordo com os profissionais da instituição de ensino, tudo está em perfeitas condições para a realização do evento. Ao final do II ciclo de estudos de caso, os participantes receberão certificado com carga horária de três horas/aula.

Público alvo

O evento busca alcançar integrantes do IML e do Instituto de Genética Forense (IGF), do Instituto de Criminalística (I.C) e Instituto de Identificação (I.I), além de delegados de Polícia Civil, Policiais Federais e integrantes da comunidade científica civil, bem como outros interessados, a exemplo de professores e estudantes de direito e psicologia. O 2° Estudo de Caso da Polícia Científica faz parte do I Ciclo de Estudos de caso de Polícia Científica, que deve realizar uma palestra com diferentes temáticas a cada mês. O 1º Estudo de Caso aconteceu em janeiro deste ano, com o tema "Achados Periciais em Asfixia por Esganadura - Estudo de um Caso Real”

Fonte: Ascom/SSP-TO