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Polícia Civil Aceita Proposta e Termina Greve de 41 Dias no Tocantins

Data do post: 06/04/2015 18:25:55 - Visualizações: (649)

Decisão foi tomada após assembleia com a categoria nesta segunda (6). Greve foi iniciada em 25 de fevereiro; eles pediam o realinhamento salarial.

G1 TocantinsA Polícia Civil decidiu aceitar a proposta do Estado e encerrar a greve de 41 dias. A decisão da categoria foi tomada nesta segunda-feira (6) durante uma assembleia. Conforme a assessoria de comunicação do Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol-TO), os profissionais aguardam a devolução das armas para assumir os serviços nas delegacias e unidades prisionais. O desarmamento foi determinado pelo Estado através de uma portaria publicada no Diário Oficial do dia 13 de março.

Para encerrar a greve, os policiais aceitaram o pré-acordo proposto pelo governo do estado.  A implementação do alinhamento salarial previsto pela lei 2.851 se dará no início de 2016. Em relação aos valores referentes à primeira parcela do alinhamento, que deveria ter sido incorporado neste ano, o Sinpol e o governo do Estado vão negociar e, nos próximos 20 dias, as duas partes devem ter uma proposta finalizada. Na próxima quarta-feira (8) será realizada uma reunião entre o governo e o sindicato para tratar sobre o tema.

Ficou acordado também que não haverá punições aos policiais grevistas. No mês passado, a justiça havia considerado a greve ilegal e autorizado o corpo de ponto dos policiais. Além disso, a justiça fixou uma multa diária no valor de R$ 100 mil, limitados a R$ 2 milhões, caso os policiais não retornassem ao serviço.

 Greve

G1 TocantinsOs policiais civis iniciaram a greve no dia 25 de fevereiro. Eles cobravam do governo o realinhamento salarial que teria sido concedido ainda em 2007. A medida foi regulamentada em abril de 2014, através da Lei 2.851 e cancelada no dia 11 de fevereiro deste ano através de decretos publicados no Diário Oficial do Estado (DOE). Em todo o Tocantins, de acordo com o Sinpol-TO, 1,6 mil policiais estavam em greve.

Durante a paralisação, as revistas e visitas nas unidades prisionais foram interrompidas. Para protestar, os presos queimaram colchões e começaram princípios de rebelião em cadeias de vários municípios do estado. Para restabelecer a ordem, a justiça autorizou a entrada da Polícia Militar nos presídios.

Os policiais também pararam os serviços internos nas delegacias, como registros de ocorrências, prisões em flagrante e investigações criminais. No norte do Tocantins, um casal acusado de tráfico de drogas, que estava preso em Araguaína, foi solto no dia 10 de março porque não havia escolta policial para levá-lo à audiência de instrução e julgamento. Os acusados estavam presos desde setembro do ano passado. Na decisão, o juiz Antônio Dantas de Oliveira considerou que o casal, preso havia cerca de 180 dias, já deveria ter passado pela instrução criminal.

Fonte: G1 Tocantins