Segundo a reportagem, expectativa da empresa é movimentar cerca de 100 mil toneladas a partir da temporada 2024/25.
A Agronorte, uma empresa em expansão, pretende construir seus próprios armazéns e foi destaque em uma reportagem do Globo Rural. Com planos ambiciosos de movimentar cerca de 100 mil toneladas a partir da temporada 2024/25, a empresa está buscando financiamento de R$ 120 milhões para a construção de armazéns e uma nova fábrica de rações.
A empresa, originalmente avaliada em R$ 500 mil, cresceu consideravelmente desde que foi adquirida por Gilmar Carvalho em 1985. Hoje, a Agronorte opera em diversas áreas, incluindo armazenagem, trading de cereais, logística de insumos, revendas agropecuárias, fabricação de rações animais, posto de combustível e loja de conveniência, além de fazendas de pecuária e piscicultura.
A operação de grãos da Agronorte é realizada em um armazém alugado, com capacidade para 14 mil toneladas. No entanto, eles planejam construir um armazém próprio com capacidade para 36 mil toneladas, visando aumentar a movimentação para cerca de 100 mil toneladas a partir de 2024/25.
Mesmo representando apenas 1% do faturamento da empresa, a armazenagem é vista como um complemento para melhor atender seus clientes. Além disso, a empresa planeja construir dois armazéns próximos aos portos em 2025, bem como um segundo armazém no Maranhão e uma segunda fábrica de ração, que triplicará sua capacidade.
A sucessão na empresa é conduzida pelos filhos de Gilmar Carvalho, Vinicius e Mayara, que assumiram cargos de direção em 2012 e 2015, respectivamente. Eles trazem novas perspectivas para a Agronorte, incluindo a possibilidade de uma oferta pública inicial (IPO) e parcerias estratégicas. A família, incluindo a mãe Luci Cleide e o irmão caçula Hyago, agora integra formalmente o conselho da empresa, com direito a voto nas decisões que definirão o futuro da Agronorte.