O Governo do Tocantins está comemorando o início das obras da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol) que ligará o porto de Ilhéus, na Bahia, ao município de Figueirópolis, no sul do Tocantins. Essa integração entre a Fiol e a Ferrovia Norte-Sul trará grandes benefícios para o escoamento da produção agroindustrial do país. Com um investimento inicial de R$ 1,5 bilhão e duração prevista de 36 meses, as obras do lote 1F da Fiol foram iniciadas no dia 3 de julho, com a presença do presidente Luís Inácio Lula da Silva.
A localização estratégica do Tocantins para o escoamento de produções agroindustriais é destacada pelo governador Wanderlei Barbosa. Ele ressalta que o estado não apenas possui um ambiente favorável para a agricultura e pecuária, mas também se beneficiará do desenvolvimento da Ferrovia Oeste-Leste, que conectará a região produtora de grãos e minérios do Brasil ao Porto de Ilhéus, na Bahia, passando pelo Tocantins.
Para o gestor da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (Sics), Carlos Humberto Lima, a conclusão das obras da Fiol 3, trecho entre Barreiras, na Bahia, e Figueirópolis, no Tocantins, será fundamental para impulsionar o desenvolvimento econômico do estado. Isso ampliará a capacidade de escoamento da produção tocantinense, abrindo oportunidades de investimento. O projeto está alinhado com o Programa de Impulsionamento da Indústria, Comércio e Serviços (Pics), fortalecendo especialmente o pilar de Infraestrutura e Logística. A conclusão dessa obra contribuirá para o crescimento da economia, gerando empregos e renda para a região.
A Ferrovia Oeste-Leste, quando totalmente concluída, terá uma extensão aproximada de 1.527 km, ligando o porto de Ilhéus ao município de Figueirópolis, no Tocantins. A Fiol é dividida em três trechos, sendo o primeiro trecho (Fiol 1) com 537 km, que liga as cidades baianas de Caetité e Ilhéus, passando por 19 municípios. O lote 1F, onde as obras foram iniciadas, tem uma extensão de 127 km, percorrendo cidades como Ilhéus, Uruçuca, Ubaitaba, Gongogi, Itagibá, Aurelino Leal e Aiquara.
A conclusão da Ferrovia Oeste-Leste trará benefícios ambientais significativos, estimando-se uma redução de 86% na emissão de gases do efeito estufa na atmosfera. A utilização do modal ferroviário para o transporte de cargas é uma alternativa mais sustentável em comparação com o transporte rodoviário, pois reduz a emissão de poluentes e contribui para a preservação do meio ambiente.
Quanto à previsão de conclusão, estima-se que a Ferrovia Oeste-Leste esteja plenamente operacional a partir de 2027. O investimento em obras de infraestrutura, como essa ferrovia, é uma das principais metas do governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva para impulsionar o desenvolvimento do país e promover avanços significativos na logística nacional.
O início das obras da Ferrovia Oeste-Leste é motivo de comemoração para o Governo do Tocantins, pois representa um grande impulso para a logística do estado e para a economia como um todo. A integração da Fiol à Ferrovia Norte-Sul possibilitará o escoamento eficiente da produção agroindustrial, conectando a região produtora de grãos e minérios do Brasil ao Porto de Ilhéus, na Bahia. Além disso, a conclusão da ferrovia trará benefícios ambientais relevantes, com uma redução significativa na emissão de gases do efeito estufa.
A previsão de conclusão da Ferrovia Oeste-Leste em 2027 é uma meta ambiciosa que reflete o compromisso do governo em investir em infraestrutura e impulsionar o desenvolvimento do país. Com essa obra, o Tocantins se tornará um importante corredor logístico, gerando empregos e renda para a região, e fortalecendo a economia como um todo. O Brasil estará mais bem preparado para competir globalmente e avançar em direção a um futuro próspero e sustentável.