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Ministério Da Saúde Emite Nota Técnica Devido Ao Risco De Contaminação No Rio Tocantins

Data do post: 30/01/2025 13:05:46   Imprimir  -  Compartilhar

DivulgaçãoO Ministério da Saúde publicou nesta semana a Nota Técnica Conjunta nº 14/2025, trazendo orientações essenciais para o cuidado em saúde das populações que vivem próximas ao Rio Tocantins. A medida foi adotada devido ao monitoramento contínuo dos desdobramentos do desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, ocorrida no final de 2024 entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). No incidente, caminhões transportando agrotóxicos e ácido sulfúrico caíram no rio. Apesar do risco, até o momento não há indícios de contaminação da água.

A nota informativa detalha estratégias para minimizar possíveis impactos à saúde humana, animal e ambiental, orientando as equipes de saúde locais sobre como proceder diante de eventuais casos de intoxicação por produtos químicos. O documento também visa comunicar de forma clara e acessível as medidas preventivas necessárias para proteger a população e evitar desinformação.

Em 8 de janeiro, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) publicaram uma nota conjunta informando que, até o momento, não foi detectada contaminação no Rio Tocantins. No entanto, os materiais químicos ainda estão depositados no leito do rio, apresentando um risco potencial de vazamento.

Caso ocorra uma contaminação, comunidades tradicionais, ribeirinhas, quilombolas e indígenas podem ser impactadas, assim como atividades que dependem do rio, como pesca e abastecimento de água. Por isso, equipes técnicas do Ministério da Saúde acompanham a situação de perto, com reuniões semanais entre representantes dos setores de saúde do Maranhão e do Tocantins para atualizações sobre o caso.

Os profissionais da vigilância em saúde ambiental devem:

- Identificar áreas de risco potencial para contaminação da água;

- Emitir alertas sobre a necessidade de restrição do uso da água em regiões afetadas;

- Monitorar resíduos de agrotóxicos na água para consumo humano;

- Desenvolver estratégias de comunicação de risco, utilizando canais da Atenção Primária à Saúde, como agentes comunitários e grupos de WhatsApp.

Já os profissionais da Rede de Atenção à Saúde devem estar atentos a sinais e sintomas que podem indicar intoxicação, como:

- Dor e queimação na boca e na garganta;

- Dor de cabeça, agitação e confusão mental;

- Náuseas, vômito, dores abdominais e diarreia;

- Problemas respiratórios, pulmonares e cardíacos;

- Alterações na função dos rins e do fígado;

- Irritação na pele, queimaduras e desconforto nos olhos.

Se houver contaminação confirmada pelos órgãos responsáveis, a população deve:

- Evitar contato direto com a água do Rio Tocantins;

- Suspender o uso da água e atividades de lazer no rio até que haja uma liberação segura pelas autoridades;

- Seguir os comunicados oficiais sobre a segurança da região;

- Procurar uma unidade de saúde em caso de contato com produtos químicos, mesmo sem sintomas imediatos;

- Em caso de ingestão de água contaminada, não induzir o vômito e buscar assistência médica urgente.

O Ministério da Saúde reforça a importância da colaboração entre a população e os profissionais de saúde para garantir uma resposta rápida e eficaz em caso de emergência. A situação segue em monitoramento, e novas atualizações serão divulgadas conforme necessário.

Fonte: Redação Tocnoticias

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