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Operação Catarse: Polícia Civil Conclui Investigação Sobre Esquema De Servidores Fantasmas Na Secretaria Geral de Governo Em Palmas

Data do post: 20/12/2024 13:36:18   Imprimir  -  Compartilhar

DivulgaçãoA Polícia Civil do Tocantins encerrou as investigações sobre um suposto esquema de funcionários fantasmas na Secretaria Geral de Governo, em 2018, que resultou em um prejuízo estimado de quase R$ 80 mil aos cofres públicos. A operação faz parte da Operação Catarse, deflagrada em 2019, após denúncias anônimas da população.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), quatro inquéritos foram finalizados, apontando que os servidores estavam formalmente lotados na Secretaria Geral de Governo, em Palmas, mas residiam e exerciam atividades habituais em Araguaína, localizada a 384 km da capital.

Os inquéritos concluíram que o esquema funcionava com o consentimento de chefes imediatos e da então secretária-geral, que não comunicavam as faltas dos servidores. Entre os indiciados estão dois superintendentes da Secretaria e quatro funcionários, além da ex-secretária Juliana Passarin.

Veja os principais pontos apurados nos inquéritos:

Inquérito 70/2019: investigou a servidora de iniciais R.C.F., que teria recebido R$ 24 mil como agente de cadastro e informação, embora residisse e trabalhasse em Araguaína.

Inquérito 71/2019: apurou que S.R.S. recebeu mais de R$ 19 mil como auxiliar de cadastro e informação, enquanto atuava como corretor de imóveis em Araguaína.

Inquérito 77/2019: apontou que S.S.M. recebeu R$ 16 mil como supervisora de suporte e operação, embora exercesse atividades habituais em Araguaína.

Inquérito 81/2019: investigou W.G.L., que recebeu R$ 13 mil como técnico em suporte e operação e, paralelamente, se apresentava como desempregado na 2ª Vara de Execuções Penais de Araguaína.

A defesa da ex-secretária Juliana Passarin argumenta que os fatos investigados são anteriores à sua nomeação e que não há indícios que a vinculem diretamente às irregularidades. Segundo os advogados, as apurações não caracterizam crime de peculato e carecem de elementos suficientes para fundamentar uma imputação criminal.

Além disso, a defesa reforça que os inquéritos, instaurados há mais de cinco anos, permanecem inconclusos, sem indiciamento formal. Confiam que o devido processo legal e a presunção de inocência prevalecerão, isentando a ex-secretária de qualquer responsabilidade.

A Operação Catarse trouxe à tona um esquema que teria causado prejuízos significativos ao erário público. O caso destaca a importância da transparência e da fiscalização no setor público, reforçando a necessidade de denúncias por parte da população e investigações rigorosas por órgãos competentes.

Com o encerramento dos inquéritos, o próximo passo será a análise judicial, que definirá a responsabilidade dos envolvidos e possíveis sanções cabíveis.

Fonte: Redação Tocnoticias

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