A Defesa Civil emitiu um alerta importante para os moradores de Aguiarnópolis, no Tocantins, e Estreito, no Maranhão, após o trágico desabamento da ponte Juscelino Kubitschek, ocorrido no último domingo (22). O acidente resultou na morte de pelo menos uma pessoa e deixou 14 desaparecidas.
A tragédia envolveu três carretas, três motos, um carro de passeio e dois caminhões que transportavam produtos perigosos, como ácido sulfúrico e defensivos agrícolas, que caíram no Rio Tocantins. Em função disso, as autoridades locais reforçam o pedido para que a população evite qualquer contato com as águas do rio, devido ao alto risco de contaminação.
As operações de busca foram temporariamente suspensas para que especialistas realizem uma análise detalhada da qualidade da água. A Prefeitura de Aguiarnópolis emitiu um comunicado alertando sobre os riscos à saúde, como intoxicação e queimaduras, e recomendou que os moradores se mantenham afastados do rio. Em Estreito, a Prefeitura também destacou os perigos de reações químicas, que podem ocorrer devido aos produtos que caíram na água.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) já iniciou a avaliação estrutural da ponte, que será essencial para determinar a extensão dos danos e planejar a reconstrução. A ponte Juscelino Kubitschek, com mais de 60 anos de uso, já apresentava sinais de deterioração, conforme alertado por moradores e lideranças locais.
O vereador Elias Junior, do PRB-TO, registrou um vídeo no momento do colapso, chamando a atenção para o estado precário da estrutura. Testemunhas relataram que uma parte significativa da ponte, entre 100 e 150 metros, desabou, provocando a queda de uma carreta no rio.
Enquanto as investigações e análises continuam, o Corpo de Bombeiros e outras autoridades ainda não emitiram um posicionamento oficial sobre o incidente.
Diante do cenário, é essencial que os moradores de Aguiarnópolis e Estreito sigam as orientações das autoridades. O contato com o rio deve ser evitado, e qualquer atividade próxima às margens deve ser suspensa até que seja garantida a segurança da população.
A tragédia reforça a necessidade de manutenção regular em infraestruturas antigas e a urgência em proteger as comunidades expostas aos riscos associados. Autoridades municipais e estaduais seguem mobilizadas para minimizar os impactos deste grave acidente.